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Análise: Escalação ofensiva funciona e demonstra evolução do Flamengo de Sampaoli

Análise: Escalação ofensiva funciona e demonstra evolução do Flamengo de Sampaoli
Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

Com autoridade, o Flamengo venceu o Maringá por 8 a 2, no Maracanã, e conseguiu reverter o placar do jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Estreante em decisões, Jorge Sampaoli escalou o Rubro-Negro com uma formação bastante ofensiva, com apenas Thiago Maia à frente da defesa. Gerson, em nova função, atou praticamente no terço final e chamou atenção pela liberdade ofensiva.

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O Rubro-Negro precisava vencer por pelo menos três gols de diferença para se classificar sem ir aos pênaltis. E conseguiu sem dificuldades. Com uma formação pra lá de ofensiva, a equipe carioca doutrinou e fez o placar ainda no primeiro tempo. A formação titular foi a primeira de Sampaoli sem três zagueiros ou dois volantes de ofício.

Contra o Ñublense, o técnico argentino escalou Fabrício Bruno, Léo Pereira e David Luiz na defesa, além de Thiago Maia e Vidal no meio campo. Diante do Internacional, no último domingo, desfez a linha de três, mas manteve os dois volantes. Nesta quarta, optou por dois laterais ofensivos e ainda deixou Thiago sozinho na proteção.

Com a marcação pressão encaixada, variações com e sem a bola tanto na saída de jogo, como no campo ofensivo, o Flamengo deu sinais de que tem margem para evoluir e muito com Sampaoli. Uma notória mudança que tem dedo do argentino é o posicionamento de Gerson em campo. Destaque e autor do gol contra Inter, o “Coringa”, como é conhecido, viveu mais uma grande noite nesta quarta.

Sem tanta obrigação defensiva, Gerson só não foi mais protagonista que Pedro, que marcou quatro gols no jogo. O camisa 20 também deixou o dele, deu uma assistência e ainda sofreu o pênalti que originou o terceiro gol rubro-negro.

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Atuando quase como um meia, Gerson ainda teve a companhia de Everton Ribeiro, Cebolinha, Gabi e Pedro no ataque. Cinco jogadores com características completamente ofensivas. Evidente que a fragilidade técnica do Maringá permitiu a ousadia de Sampaoli, mas não ofuscou o repertório exibido pelo Flamengo.

Os três primeiros gols rubro-negros no segundo tempo são exemplos de evolução coletiva. Infiltrações e triangulações estiveram presentes em todos eles, principalmente no sexto. Ayrton Lucas, Gabi e Cebolinha trocaram passes de primeira até chegar em Gerson, que cruzou rasteiro para Pedro só empurrar para o fundo das redes.

Depois de um início de temporada trágico, o Flamengo aos poucos vai enxergando uma luz no fim do túnel. Ainda é cedo pra qualquer avaliação, mas é nítido que há um padrão de jogo sendo construído. Em uma semana de trabalho, o time de Sampaoli dá bem mais esperança à torcida rubro-negra do que o de Vitor Pereira em quatro meses.

O Flamengo volta a campo no próximo domingo (30), contra o Botafogo, às 16h (horário de Brasília), no Maracanã, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. A partida marcará a estreia de Sampaoli em clássicos.

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