O Flamengo perdeu para o Al Hilal, da Arábia Saudita, por 3 a 2 e deu adeus ao sonho do bicampeonato mundial. Apesar da lamentação pelo resultado negativo, a melancólica derrota é resultado de um início de temporada ruim, com um misto que vai desde erros individuais até decisões da diretoria rubro-negra.
A chegada de Vítor Pereira em meio a um início de temporada com duelos decisivos é um fator preponderante. Isso não tem a ver com a capacidade do técnico, que já se provou internacionalmente, mas sim com o curtíssimo tempo para o time assimilar novas ideias – e principalmente com escolhas ruins da diretoria do Flamengo. As atuações ruins contra o Palmeiras na Supercopa e até mesmo contra adversários mais fracos no Campeonato Carioca são um resultado disso.
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O fato do treinador ser novo e não ter entendimento de seu elenco também recai sobre escolhas questionáveis. Arrascaeta e Éverton Ribeiro foram substituídos antes da metade do segundo tempo. O Flamengo encerrou a partida basicamente sem criação, com o time perdendo por dois gols de diferença (até os 45), um jogador a menos e foram retirados dois dos atletas mais importantes na história recente do clube.
Decisões individuais ruins e desconcentração no contexto do jogo também contribuíram para o resultado. Um lance esquisito entre Santos e Matheuzinho culminou no pênalti do primeiro gol. Gérson cometeu pênalti bobo e foi expulso – após sofrer primeiro cartão amarelo em uma boba simulação. O terceiro gol saiu a partir de um desarme sofrido por Pulgar na saída de bola e uma marcação passiva de David Luiz. Além disso, erros de bobos de passe no meio-campo e a não execução do plano de jogo após a expulsão.
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A derrota do Flamengo no Mundial passa por decisões erradas da diretoria desde o início da temporada. Algo maior do que os erros cometidos dentro de campo. Após o vice da Supercopa do Brasil e a eliminação do Mundial de Clubes, o Rubro-Negro ainda terá a chance de recolher os cacos antes do início do Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil. O clube tem a Recopa Sul-Americana e o resto do Campeonato Carioca para disputar. No entanto, a crise na Gávea já está instaurada – por responsabilidade da diretoria e suas escolhas.