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Análise: Grêmio e Santos fazem duelo tático excelente no Sul

Santos Grêmio
Foto: Ivan Storti/Santos FC

A expectativa para o confronto entre Grêmio e Santos era grande. Confronto de dois gigantes, clássico nacional, ambos precisando reagir no Campeonato Brasileiro. Essa expectativa foi cumprida, com um jogo de agradar os olhos de qualquer apaixonado pelo futebol.

Os encaixes de marcação, postura sem bola, e diversos aspectos táticos do jogo foram bastante semelhantes entre as duas equipes, dando um ar de jogo de xadrez à partida.

Os mecanismos de atração foram bem utilizados, a ver logo no primeiro gol gremista, quando a equipe inicia sua construção pelo meio, aciona Rafinha em profundidade, livre pela beirada, cruzando a bola no lado oposto, para a jogada ser finalizada no centro.

O Grêmio buscava esse padrão em outros lances, enquanto o Santos concentrava bastante os atletas próximos da zona da bola, tanto defensiva, quanto ofensivamente, dando muitas chances de boas inversões de jogada ao Grêmio, que acabou não utilizando tanto desse recurso.

No empate do Peixe, o pedido constante de Diniz, a movimentação, destruiu uma defesa bem postada do Tricolor, com ótima infiltração de Marcos Guilherme. Ele passa para Camacho, que assiste imediatamente o ponta santista, mesmo marcado de perto por três adversários, deixando-o em condições de concluir a gol.

A busca frequente das duas equipes por encurtar os espaços do adversário era nítida, e foi tirando campo do Santos que o Grêmio voltou a ficar à frente no placar, forçando o erro na saída de jogo, buscando a construção com Diego Souza e Mateus Henrique.

O empate vem em uma das raras oportunidades em que o Tricolor deu campo para que o Santos finalizasse, justamente com Marinho, que não foi incomodado ao finalizar de fora da área, dando números finais à partida.

Um jogo de nível excelente no futebol brasileiro, com dois treinadores que buscaram se anular, sem abdicar do jogo propositivo, fator que contribuiu demais para a qualidade do jogo disputado na Arena.

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