O Colorado volta a enfrentar o Vitória, após triunfar sobre a equipe baiana em Salvador, por 1 a 0 na semana passada. O contexto, porém, é bem diferente.
Após a goleada sofrida no domingo, a pressão e o clima são diferentes no Beira Rio, e o jogo psicológico será fundamental para definir a classificação.
Nas quatro linhas, a equipe de Ramírez foi superior e mereceu o resultado no jogo de ida. Aplicando conceitos do jogo posicional proposto por M.A.R. o time construiu algumas jogadas em superioridade numérica, pecando demais na tomada de decisão. Esse comportamento já foi observado diante do Always Ready, no Beira Rio, pela Libertadores. Nessa ocasião, o Colorado criou inúmeras oportunidades de gol, falhando na finalização. Esse fator, aliado à pouca aproximação em alguns lances foram fundamentais para que o Inter não saísse com um placar mais elástico na partida.
Patrick chamou a atenção por seu desempenho abaixo do esperado nesse jogo. Em algumas oportunidades, o meia teve condições de acionar jogadores livres e não o fez. Prendia muito a bola, soltando somente quando já tinha uma marcação muito próxima. Isso não foi exclusivo dele. Outros atletas também tiveram esse problema durante os 90 minutos.
Diante do Fortaleza, falhas grandes, de diversas formas. Posicionamento, bola parada, cobertura e outros aspectos foram fundamentais para decretar a goleada sofrida, que também teve méritos de Vojvoda, com excelente começo de trabalho na equipe.
Do lado do Vitória, a expectativa é de uma equipe que vai pressionar a saída de jogo adversária e usar muito a movimentação sem bola do centro avante, para que espaços sejam criados e atacados pelos meias abertos, principalmente Guilherme, camisa 11 que é bastante agressivo à defesa adversária. Confira a análise tática feita para o confronto dessa quinta-feira.