O São Paulo foi derrotado pelo Racing na noite de terça feira, no Morumbi. A equipe utilizada por Crespo foi basicamente reserva. Crespo se manteve na convicção de priorizar a conquista do título mais próximo, focando na disputa do campeonato estadual, que começa a ser definido na próxima quinta-feira.
Principal destaque no trabalho do argentino até aqui, o conjunto foi justamente o que fez falta em campo ontem. A falta de entrosamento entre os atletas pesou muiito. A facilidade e automatização da movimentos que é observada nos jogos da equipe titular não aconteceu. O Tricolor parecia pesado em campo e tinha muita dificuldade de aproximação, associação dos atletas para que as linhas adversárias fossem quebradas.
O gol do Racing sai justamente após uma falha coletiva. Na sequência de uma jogada de bola parada, a defesa da casa sai do posicionamento, deixando Novillo completamente livre para abrir o placar. O zagueiro não tinha nenhum marcador em um raio de aproximadamente dois a três metros, com liberdade total para concluir em gol.
No segundo tempo, o físico pesou. O Racing não conseguia intensidade de jogo e abaixou suas linhas visando atacar em velocidade após recuperar a bola em bloco baixo. O São Paulo teve mais liberdade, mas seguiu sem mobilidade
A entrada de Daniel Alves melhorou a criação do time, principalmente pelo lado direito do campo, faixa de atuação do camisa 10. Luciano participou pouco, porém bem. Ainda sente o ritmo de jogo, mas faz, com precisão, a saída da área, puxando a marcação e distribuindo o jogo para abrir espaços no campo defensivo do adversário.