Oito derrotas nas últimas dez disputas de pênaltis do Palmeiras. É verdade o elenco mudou dentro desse período. Mas fica sempre uma dúvida no torcedor e nos atletas quando a decisão vai para a marca da cal.
Observando as recorrentes derrotas e os diversos questionamentos dos palmeirenses, nós do Tática Didática decidimos analisar as cobranças, o contexto e os batedores alviverdes para tentar enumerar os fatores que levam o time a perder tantas decisões.
Esse elenco, esse grupo de jogadores perdeu as últimas quatro disputas por pênaltis. 13 cobranças foram desperdiçadas apenas nesse ano e, com o Palmeiras, o raio caiu duas vezes no mesmo lugar. Tanto contra o Flamengo, quanto contra o CRB, o time dependeu apenas de si para ganhar a partida (E MAIS DE UMA VEZ). Sem contar contra o Defensa y Justicia que na prorrogação o Gomez perdeu um pênalti que poderia decidir no tempo regulamentar.
Após expor os fatos, vamos aos fatores. O primeiro fator e um dos mais importantes é o psicológico, o time que vem perdendo as disputas já entra nos pênaltis mais pressionado e com aquela dúvida interna “será que vamos perder novamente?”. O segundo fator é o aspecto anímico que o adversário quer impor por saber da sua fragilidade emocional. E o terceiro, e mais importante, é o treino. Quando achar que está bom, treine de novo. Essa cobrança dos torcedores é justa. O Palmeiras deve sim ligar o sinal vermelho. Alerta total, ou melhor comunicado oficial.
SEMPRE após o treino tático ou rachão, 80% do elenco ou até mais deve bater 20 pênaltis nos excelentes goleiros do Palmeiras. Só pode ir embora depois que acertar 70% das penalidades batidas. Pode ser clichê, mas duvido que eles façam isso e, aposto que, se fizessem teriam mais segurança e confiança na hora de resolver os confrontos que foram exigidos recentemente.