O Santos, que em jogo anterior aumentou consideravelmente sua perspectiva de classificação, novamente se complicou na fase de grupos da Libertadores da América. A equipe enfrentou o The Strongest(e a altitude) nesta terça-feira(18) e saiu de campo derrotado.
Sob esse viés, na primeira etapa, o Peixe sofreu com as jogadas em profundidade da equipe boliviana. Principalmente, no que concerne o lado direito da zaga santista. Confira nossa análise pós jogo:
Além disso, o Santos claramente adotou uma estratégia de ser mais reativo em campo, tanto pelo breve trabalho de Fernando Diniz, quanto pela questão da altitude e todas as nuances que está engloba.
No entanto, pelos dois gols tomados num intervalo de 7 minutos, a equipe paulista precisou adotar outra estratégia de jogo. Ser uma equipe mais propositiva, e isso foi potencializado pela expulsão de Castillo. Com isso, os déficits táticos do Santos que foram atenuados em partidas anteriores vieram novamente à tona.
O Santos foi uma equipe com uma dificuldade tremenda para construir, por mais que tivesse superioridade numérica em campo. Principalmente, no tocante da falta de aproximação das linhas, sejam estas centrais ou laterais. O Santos praticamente não construiu por dentro, e quando lateralizava as jogadas, estas pouco levavam perigo, uma vez que raras foram as jogadas de ultrapassem. Mesmo diante disso, o Peixe ofereceu algum perigo para o The Strongest, foram ao todo 12 finalizações na primeira etapa.
Já na segunda etapa, as alterações não surtiram efeito e a criação santista, que já era falha, ficou ainda mais comprometida.
O Santos atuou predominantemente com a seguinte formatação tática: 2-2-6. Felipe Jonatan foi para o meio, Copete atuou aberto pelo corredor esquerdo, conferindo profundidade e amplitude para a equipe, os pontas afunilaram e Marcos Leonardo atuou junto ao Kaio Jorge na frente. Porém, por mais que o Santos tenha pressionado na segunda etapa, esta pressão foi ineficaz. As linhas que já eram distantes ficaram ainda mais, e o Santos abusou das bolas alçadas na área. Lógico, estava formatado praticamente a partir de três blocos de jogadores, desprovidos de organização ofensiva.
Não foi uma grande exibição do Peixe, entretanto o contexto da partida foi propício. Além da questão da altitude, que não deve em nenhum momento ser menosprezada, o Santos tivera que abandonar sua estratégia nos primeiros minutos da partida.