Pouco mais de três anos depois da morte de Emiliano Sala, análises realizadas no corpo do jogador argentino indicam que ele foi exposto a altos níveis de monóxido de carbono. Por conta disso, Sala sofreu uma intoxicação antes mesmo da queda do avião, que matou também o piloto Dave Ibbotson em janeiro de 2019.
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O jornal francês “Le Parisien” divulgou nesta quarta-feira que as altas doses de monóxido de carbono levaram o argentino a perder a consciência antes do acidente. O nível de saturação, que mostra a quantidade de oxigênio no sangue, era de 58%, fato que pode ter sido causado pelo sistema de exaustão e circulação de ar. O índice de monóxido de carbono pode indicar um problema técnico no avião, e não falha humana.
Emiliano Sala morreu em decorrência de graves ferimentos na cabeça e no peito. O acidente aconteceu no dia 21 de janeiro de 2019, mas seu corpo só foi encontrado e identificado no dia 7 de fevereiro. Já o piloto Dave Ibbotson nunca foi localizado.
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No auge de sua carreira, Emiliano Sala decidiu que era hora de dar um passo mais audacioso em sua jornada. Aos 28 anos, ele deixou o Nantes como um dos artilheiros da Ligue 1, para jogar a Premier League pelo Cardiff City. A transferência já tinha sido concretizada e os Bluebirds do País de Gales fizeram de Sala o jogador mais caro da sua história. O time britânico pagou 15.3 milhões de libras (cerca de R$ 73 milhões) pelo passe do atleta.
Acontece, porém, que o avião que transportava Emiliano da França para o País de Gales caiu. Ele havia deixado a cidade de Nantes, na França, para fechar sua transferência no novo clube. A viagem ocorreu no dia 21 de janeiro, por volta das 19h15. Pouco mais de uma hora depois a aeronave perdeu o contato. O jogador estava a bordo de um jatinho particular modelo Piper PA-46.