Um dos reforços mais elogiados nesse início de temporada do Vasco, o zagueiro Anderson Conceição gostou do 3-5-2 implantado pelo técnico Zé Ricardo na vitória por 3 a 2, diante do Madureira, em Conselheiro Galvão. Segundo ele, Zé pode variar de esquema dependendo do adversário, para encontrar a melhor formação ao longo do trabalho.
– O Zé deixou claro que gosta de mudar. Eu subi com o América-MG jogando no 3-5-2. No campo do Madureira, sabíamos que o time jogava muito na bola aérea, conseguimos neutralizar os pontas e dar sustentação à defesa. O Zé é muito inteligente, entende de tática, temos que nos adaptar ao estilo que ele pedir, e independentemente do adversário e do esquema, acredito que vamos manter nosso espírito -, disse em entrevista coletiva nesta terça-feira (08), antes do treino.
Conceição ainda comentou o fato de já ter virado capitão com pouco tempo de clube, na ausência de Nenê. Segundo ele, é importante que os mais jovens que ficaram retomem a confiança e construam uma nova história. Ele ainda ressaltou o gesto que teve de passar a braçadeira para Léo Matos (que começou no banco) no 2º tempo da partida em Madureira, gentileza que é comum na Europa.
– A liderança é mostrada no dia a dia, como você trata as pessoas. Eu procuro ser profissional para que os jovens me olhem e pensem: o Anderson está trabalhando, o Nenê está trabalhando, tenho que fazer igual aos caras… Venho de outros clubes, joguei na Europa e lá observei muito isso, respeitar quem estava antes. Não temos vaidade no grupo, a liderança é do mais novo ao mais velho. Senti que tinha que passar a faixa para o Léo, um cara que agrega muito para o grupo. Não foi nada pensado, apenas o que vivi em outros clubes e achava legal.
Conceição ainda brincou com o entrosamento com o equatoriano Cangá, companheiro de zaga. “Linguagem da bola é universal, ele tem o posicionamento muito bom. Falou muito contra o Madureira, mas não dava pra entender bem (risos)”.
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