Cuiabá e Athletico Paranaense se enfrentam neste domingo (18), na Arena da Baixada às 19h (de Brasília), pela 27ª rodada do Campeonato Brasileirão. O confronto é importantíssimo para o Dourado, que busca sair do Z-4. Além de lutar contra o rebaixamento, o técnico António Oliveira tem mais um problema para resolver.
O clube tem seis desfalques para a partida contra o Furacão, e são peças importantes no time. Walter, que se lesionou e não joga mais esse ano, é uma baixa para o resto da temporada. Uendel pode voltar para as últimas rodadas, mas segue em recuperação e não enfrenta o Athletico.
Na lista de lesionados entram Gabriel Pirani e Felipe Marques. Pra fechar, Pepê e André Luís estão suspensos. E também tem uma dúvida, João Lucas faltou treinos e pode não estar presente em campo.
Sobre esses desfalques visando a importante partida, o treinador falou sobre o momento
– Temos sete jogadores fora, cinco por lesão e dois por suspensão. Se você tirar o Arrascaeta do Flamengo, acha que vão jogar a mesma coisa? Se tirar Yuri Alberto, Roger Guedes ou Renato Augusto do Corinthians, vão jogar a mesma coisa? Se nesses times que tem mais recursos que a gente sentem falta deles, imagina aqui no Cuiabá. Um exemplo claro é o Uendel. Só o fato de perdermos esse jogador, veja quantos já passaram pela lateral esquerda. Se tirar o Rony e o Raphael Veiga vai ver a dificuldade que o Palmeiras vai começar a ter. Não é a mesma coisa. E mais num clube como o Cuiabá, que tem menos recursos. Não vou dizer que tenho os recursos do Palmeiras senão estarei mentindo. Se nós perdemos um ou dois, ainda mais referências dentro do campo, como Walter e Uendel. Para mim são muito importantes – ressaltou António Oliveira.
O duelo contra o Athletico também é diferente para o treinador. Será a primeira vez que António reencontra seu antigo clube brasileiro. Ele treinou o Furacão em 2021, e quandou saiu, voltou para Portugal e treinou o Benfica B, até ser contratado pelo Cuiabá. O técnico falou sobre esse reencontro e se orgulha do trabalho que fez no Paraná.
– Pra mim é muito gratificante. É um prazer enorme voltar a uma casa onde tenho um carinho por todas as pessoas, pela torcida, tenho muitos amigos. Uma cidade que gostou muito, onde fui muito feliz e sei que sempre tenho as portas abertas. Isso é importante, deixamos um legado de competência e profissionalismo. Um jogo de grau elevado, apenas e só contra o finalista da Copa Libertadores – comentou António Oliveira.
