Neste sábado (12), ocorreu a grande final de simples feminino do Aberto dos Estados Unidos, entre a japonesa Naomi Osaka e a bielorussa Victoria Azarenka, no Arthur Ashe Stadium, quadra principal do complexo de Flushing Meadows, em Nova Iorque. A partida, que começou às 17h – horário de Brasília, não deixou faltar emoção, mesmo com a ausência de público, devido ao coronavírus.
A bielorussa não chegava à final de um Grand Slam há sete anos, quando perdeu a final do US Open para Serena Williams. E do outro lado, a campeã de 2018, tentava o bicampeonato do torneio. As tenistas deveriam ter se encontrado na final do Aberto de Cincinnati, há duas semanas, mas Osaka sentiu a coxa esquerda e Azarenka levou a taça sem ao menos entrar em quadra.
A atual número 27 do rankinga da WTA, Victoria Azarenka, não precisou nem de trinta minutos para fechar o primeiro set com a parcial de 6/1. A japonesa não conseguiu jogar durante o set, se irritou após sequência de erros não-forçados e jogou a raquete no chão.
O início de segundo set não foi diferente. A bielorussa atropelava a atual número 9 do mundo, que não esboçava reação. Com dois games de vantagem, o título parecia muito bem encaminhado para a #27. Naomi Osaka conseguiu devolver a quebra de saque após a adversária cometer duas duplas-faltas. Tudo mudou quando Osaka confirmou o serviço e deixou tudo igual no Arthur Ashe Stadium. Azarenka errou bolas bobas e cedeu o set à jovem de 22 anos (6/3).
Victoria Azarenka teve o game quebrado, o que abalou seu psicológico e permitiu a vantagem de 4/1 da oponente no set de decisão. Nos últimos minutos do Grand Slam nova-iorquino, a esperança da vitória inédita da bielorussa reacendeu, depois de devolver a quebra de serviço da japonesa. Osaka se manteve firme, fechou o set por 6/3 e conquistou o bicampeonato na cidade de Nova Iorque.
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