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Aos gritos de “Olé”, Wolverhampton vence e afunda o Liverpool na má fase

Wolverhampton
Photo by Clive Mason/Getty Images

Diante de um adversário superior tecnicamente, o Wolverhampton não tomou conhecimento e venceu o Liverpool facilmente por 3 a 0 neste sábado, 4. Com um jogo completamente dominante, a equipe da casa se aproveitou da má fase do rival e logo no começo já encaminhou o resultado para incomodar ainda mais os Reds e respirar na luta contra o rebaixamento. Matip (contra), Dawson e Ruben Neves marcaram para os Wolves.

Sem muito espaço para assimilar o jogo, o Wolverhampton já deu o primeiro golpe no Liverpool ainda no começo da partida. Depois de Matheus Cunha e Sarabia pararem em Alisson, aos cinco minutos, Hwang foi lançado, cruzou dentro da área e Matip desviou a bola, que bateu na trave e cruzou a linha do gol. “Nas cordas” após o primeiro gol, o time de Jurgen Klopp sofreu o segundo golpe forte logo em seguida. Aos 12′, Ruben Neves cobrou falta, Matheus Cunha se antecipou e cruzou na área. Gomez tirou o perigo, mas a bola caiu no pé do estreante Dawson, que encheu o pé para ampliar.

Depois de sofrer dois gols, o Liverpool enfim conseguiu sair da defesa, pressionar no campo de ataque e reduzir parcialmente a pressão. Gakpo roubou a bola, acionou Darwin Nuñez, que correu e bateu colocado, mas José Sá defendeu. Ainda sem muito o que fazer, os Reds tentavam aos trancos e barrancos sair da zona de conforto e espetar o rival. Sete minutos depois foi a vez de Salah finalizar, mas mandar por cima do gol. A vantagem no placar e no mental, fez com que o Wolves controlasse a situação completamente. O baque ainda quase ficou pior quando aos 26′, Matheus Nunes se aproveitou de cochilada de Matip e chutou, mas Alisson conseguiu sair bem para salvar.

Apesar das poucas tentativas, o Liverpool claramente não estava confortável no jogo. Os dois gols sofridos muito cedo, alguns jogadores sem confiança e a falta de organização e pontaria incomodavam os presentes em campo e, principalmente, Jurgen Klopp, incomodado na beira do gramado. O jogo controlado fez com que ambos os lados acalmassem os ânimos e o duelo perdeu intensidade até o fim do primeiro tempo, que terminou 2 a 0 para os mandantes.

A volta do intervalo trouxe um Liverpool mais aceso em campo e com vontade de mudar a situação. Logo aos cinco, os Reds pressionavam no campo de ataque em busca de espaço e Keita teve duas chances para ampliar, mas viu a defesa bloquear o chute e salvar outro em cima da linha. O volume ofensivo seguia, os visitantes tentavam de todas as formas atacar e Salah teve mais uma chance, mas que novamente foi para fora aos nove minutos.

Encurralado, Lopetegui mudou o Wolves, trocou peças no campo e tentou dar uma sobrevida ao time que estava acuado. Mesmo assim, o Liverpool melhorou e seguiu pressionando, mas sem balançar as redes. Aos 20, Arnold lançou Darwin Nuñez, que disparou e chutou em cima de José Sá, que mandou para escanteio. Depois de sofrer, os donos da casa enfim responderam e deram o golpe final nos Reds. João Moutinho roubou a bola no meio-campo, colocou Adama Traoré para correr, cruzar e Ruben Neves ganhar da marcação e bater para fazer o terceiro gol.

O golpe no melhor momento nocauteou de vez o Liverpool, que já não tinha muito o que fazer. Com o 3 a 0 contra e as mudanças, o time foi perdendo cada vez mais o impacto e a mão de um jogo que já estava resolvido.

Com a vitória, o Wolverhampton sobe para 15º com 20 pontos conquistados. O Liverpool é o 10º com 29. Na próxima rodada, os Wolves visitam o Southampton, no sábado, 11, às 12h (de Brasília), enquanto o Liverpool fará o clássico contra o Everton na segunda, 13, às 17h.

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