Seleção Brasileira

Apesar da vitória, variação tática não rende bons números para a Seleção Brasileira

Apesar da vitória, variação tática não rende bons números para a Seleção Brasileira
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

A Seleção Brasileira venceu a Venezuela na noite da última sexta-feira (13), por 1 a 0, com gol de Roberto Firmino, porém o desempenho dentro de campo deixou a desejar. O técnico Tite, diante de sete desfalques, preferiu utilizar uma variação tática no sistema de criação da equipe, mas não funcionou.

Com Richarlison, Gabriel Jesus e Roberto Firmino, todos jogadores de Premier League, no ataque, o Brasil teve um número de finalização muito abaixo do esperado. Em 11 finalizações, apenas três foram em direção ao gol. Isso com 74% de posse de bola diante da penúltima colocada Venezuela.

Tite, na maioria do tempo, posicionou Richarlison para jogar dentro da área, sendo que no Everton atua pelo lado do campo. Enquanto Roberto Firmino atuou do lado do campo, mesmo que no Liverpool, o atacante atue na parte central ofensivo. No caso de Gabriel Jesus, atuando pelo lado direito, já é encarado como natural, pois já havia sido utilizado naquela posição na própria Seleção Brasileira, ou mesmo no Manchester City.

Quanto a Éverton Ribeiro, Tite preferiu literalmente dar a camisa 10 de Neymar ao jogador. O meia atuou flutuando pelos dois lados do campo, assim como o jogador do PSG, mesmo que sua posição de origem seja pela atuando pela direita e puxando a bola para o meio do campo. No primeiro tempo essa variação não deu certo, mas na etapa complementar, quando o atleta do Flamengo caiu pelo canto direito do gramado, a jogada do gol saiu.

A realidade é que a Seleção Brasileira se safou de um empate triste com a Venezuela atuando em casa. Mais do que uma suposta “Neymar Dependência”, o perigo maior é do Brasil é de não aproveitar o melhor do talento de seus brilhantes jogadores. Com brilhantes jogadores, a equipe comandada por Tite teve apenas 27% de finalizações certas, ou seja, só três grandes chances criadas.

O bloqueio criativo da Seleção Brasileira pode ser natural de início ao perder sete jogadores, sendo um deles o Neymar. Mas há como amenizar esse pesar dando condições das peças disponíveis desempenharem o que tem de melhor.

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