Fluminense

Aplaudido no fim do jogo, Diniz fala sobre pazes feitas com torcida do Fluminense

FOTO: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC

Time carioca venceu por 2 a 0, neste domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro

FOTO: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC

A expectativa da reação da torcida do Fluminense era alta após semana cheia para Fernando Diniz, que foi anunciado como novo técnico interino da Seleção Brasileira. Antes da vitória por 2 a 0 sobre o Internacional, neste domingo, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, o treinador foi vaiado quando apareceu no telão do Maracanã. Contudo, após o triunfo, foi até os torcedores e deixou o estádio ovacionado.

— Não ouvi as vaias porque estava no vestiário. Mas não fico chateado. Acredito que tomei a melhor decisão. Vou fazer o melhor sempre para o Fluminense e para a seleção — afirmou Fernando Diniz.

— Sou grato para a torcida do Fluminense. A torcida me abraçou de uma maneira muito grande, desde 2019. Isso da seleção, queria que a torcida ficasse feliz junto comigo. Se ela não tivesse me acolhido como acolheu. A torcida tem sido uma grande aliada do time e minha. Nunca quis sair do Fluminense, queria continuar o projeto. A mim pessoalmente, a torcida consegue enxergar no meu trabalho coisas que nem a imprensa reconhece. Tenho muita gratidão por ela — completou.

Fernando Diniz parabenizou o Fluminense pelo desempenho, principalmente no primeiro tempo.

— As críticas que a gente recebeu contra o São Paulo, foram insuficientes. O time mereceu todo tipo de críticas. Algumas apontam no lugar errado, é a crítica fácil, sobre sair jogando. Ouço isso há 14 anos. Ouvia isso no Votoraty e agora no Fluminense e na seleção brasileira. Hoje o time entrou muito agressivo, muito solidário. Precisa de muita vontade, disposição e inteligência para fazer isso. Isso faltou contra o São Paulo e a parte tática não corrige. Do contrário, sim. Quando somos solidários, podemos errar taticamente e corrigimos de outra forma — afirmou.

Outros trechos da coletiva

Jogada ensaiada no 2º gol

– Tinha uma jogada de escanteio, a gente tinha duas possibilidades, e ele (Marcelo) escolheu a melhor. Foi só para organizar a bola parada.

Martinelli

– É uma alegria muito grande ver o Martinelli fazendo gol e sendo aplaudido pela torcida. Não é fácil ser jogador de futebol e suportar um estádio cheio vaiando. O Martinelli é um prata da casa que tem múltiplas qualidades. Entendo vaias do torcedor, mas o instinto de aplaudir ajuda mais os jogadores, principalmente os mais jovens. A gente viu o Felipe Melo, que era alvo de críticas e, hoje, é um jogador reconhecidamente importante para o time. O Caio Paulista, por conta das vais, tivemos que ceder para brilhar em outro lugar, e ele está brilhando no São Paulo. Quando a vaia acontece, a gente tem que respeitar, trabalhar e jogar bem. O Martinelli fez isso, foi premiado com o gol e foi merecidamente aplaudido pela torcida.

Lelê vaiado

– O Lelê deu muita mobilidade para o time, não só na presença na área. Como no gol do Samuel, foi muito importante. Deu força na marcação, é forte, jovem. Está se ambientando com o nosso futebol. Jogar em time grande é essa coisa de pressão, dar resultado. A gente está dando suporte. É um jogador com futuro belo pela frente.

Seleção Brasileira

– Fiz o que eu tenho vontade de fazer. Sou extremamente grato à torcida do Fluminense. Tenho gratidão até aos que se queixam. Todos me abraçaram muito desde 2019. A torcida tem que ficar feliz junto comigo, porque é parte disso (convocação à Seleção). Vejo a torcida como uma grande aliada minha. A oferta veio em um momento em que eu não pensava em deixar o Fluminense. É uma torcida que consegue reconhecer no meu trabalho coisas que até quem milita no futebol não reconhece. Ela enxerga o meu trabalho de maneira diferente e tenho muita gratidão por isso.

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