Palmeiras jogou contra o Internacional, neste sábado (19), às 21h00, no Estádio Beira Rio. Time alviverde perdeu a partida por 2 a 0 e não apresentou um bom futebol. Técnico Abel Ferreira, de volta após isolamento devido a contaminação pelo Covid-19, optou por algumas mudanças na equipe que não surtiram efeito dentro de campo.
– A verdade é que sabíamos da dificuldade. Esse tipo de jogo é muito equilibrado e definido por detalhes. Na primeira parte fomos lentos na circulação de bola, deveríamos ter trabalhado mais porque sabemos fazer isso, afirma Abel.
– A verdade é que nosso adversário foi bastante eficaz. O jogo ficou com o ritmo muito baixo e alguém deixou isso acontecer. Não gosto desse tipo de jogo, mas as vezes temos que o aceitar, fizemos o que podíamos e criamos algumas oportunidades, concluí.
DERROTA
– Não queríamos perder. Entramos em todos os jogos com a perspectiva de ganhar. Temos jogadores com algumas limitações físicas, e nós a cada jogo procuramos olhar o que temos de cada jogador e como eles podem colaborar. Faltamos no último terço a definição, mas mais que tudo, a eficácia nesse tipo de jogo faz toda diferença, explica Abel.
– Primeiro temos que ser sempre humildes e temos que entrar em cada jogo com grande intensidade e ritmo. Segundo jogamos com um adversário com muita qualidade individual, que hoje jogou bem, no sentido de que foram muito rápidos e inteligentes, constantemente quebraram nosso jogo. E agora, a regra das 24h se aplica a todo momento, não só quando ganhamos. Não vamos ganhar sempre mas vamos lutar sempre para ganhar, continua.
– Agora é se preparar para o próximo jogo que é um jogo importante para nós. Uma equipe que eliminou esse mesmo Internacional, eliminou também o Corinthians e está fazendo um ótimo campeonato, finaliza.
ARBITRAGEM
A arbitragem do confronto foi muito criticada de todos os lados.
– Acredito que os árbitros, assim como os profissionais do futebol, fazem uma análise do jogo, as faltas, o ritmo etc. Acho que o futebol brasileiro não é tão agressivo para existirem tantas faltas e apitar sempre vai haver falta e paralização. Isso quebra muito o tempo de jogo. Gostava muito que o jogo tivesse outro ritmo, as três equipes poderiam ter feito melhor, afirma técnico.
COVID-19
O surto do novo coronavírus na equipe já passou, mas ainda deixa sequelas. Jogadores que foram contaminados pelo vírus não voltaram para a equipe com o mesmo desempenho.
– Não gosto de dar justificativas, mas não posso fugir da realidade. Fomos uma equipe muito castigada pelo coronavirus e as pessoas que estudam sabem que quando os jogadores voltam, pós Covid-19, tem suas consequências. Portanto temos que ter essa atenção com aqueles jogadores que voltam do isolamento, afirma Abel.
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