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Após Cruzeiro tomar empate, Mozart admite: “nós estávamos sufocados, deixamos de jogar no segundo tempo”

Após Cruzeiro tomar empate, Mozart admite: "nós estávamos sufocados, deixamos de jogar no segundo tempo"

Após o empate do Cruzeiro por 3 a 3, em casa, pela Série B, contra o Guarani, o técnico Mozart concedeu entrevista e falou sobre o mais recente tropeço da equipe celeste.

Desequilíbrio

Dono do melhor ataque e da pior defesa da Série B, o elenco de Mozart tem sofrido com o desequilíbrio dentro de campo. Em comentário à respeito do resultado, o técnico celeste puxou a responsabilidade para si:

— Não é o resultado que nós queríamos, pode ter certeza disso. Encontrar esse equilíbrio não tá sendo uma tarefa fácil, por vários motivos: a gente não consegue repetir formação, quantidade jogos, não tem tempo de treino… Mas é minha função encontrar esse equilíbrio, minha função ajustar e eu saio triste comigo mesmo principalmente pelos três gols que nós tomamos. Cabe a mim enquanto treinador buscar soluções para esse equilíbrio.

Perguntado se os problemas extracampo do clube estavam impactando nos jogadores, ele respondeu:

— Na minha opinião, não. Teria se eles não tivessem correndo, se dedicando, competindo e desde a minha chegada aqui é totalmente o contrário, é uma equipe com muito espírito e que se doa o tempo todo. Prova disso é o jogo de hoje, onde nós conseguimos reverter duas vezes o resultado.

Saída de Marcinho

Após quase deixar o Cruzeiro rumo ao CSA, Marcinho retornou para a equipe após a chegada de Mozart e vem desempenhando bom papel no meio campo celeste. Na partida de hoje, vinha bem até ser substituído por Rômulo. Questionado se a Raposa havia ficado sufocada após a sua saída, Mozart respondeu:

— Nós já estávamos sufocados (antes da saída do Marcinho). Nós deixamos de jogar no segundo tempo. Em nenhum momento nós conseguimos construir, envolver e colocar essa bola em disputa. A troca do Marcinho pelo Rômulo foi para colocar um oito que estivesse mais fresco, mas confesso que, não pela entrada do Rômulo, que entrou bem no jogo, mas eu realmente não deveria ter tirado o Márcio, principalmente pela questão da bola parada. A responsabilidade é minha. Eu como treinador tenho que encontrar uma forma como ele consiga produzir não só com bola parada mas também com bola rolando. Nós estamos tentando no 3-4-3, tentando no 4-3-3, ele tá dando a contribuição dele e eu tenho que quebrar a cabeça para achar o melhor sistema para que ele possa jogar perto da área, que ele possa combinar com os atacantes e jogar perto da área, que essa é a característica dele. Que é o que ele fez de melhor, principalmente no Sampaio.

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