Após estreia negativa, Allan Aal deu a volta por cima no Guarani e alcançou reabilitação no Campeonato Paulista ao vencer o Botafogo-SP, fora de casa, pelo placar de 1 a 0.
O treinador elogiou o equilíbrio emocional e a intensidade apresentados pelo Bugre em Ribeirão Preto.
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“É uma vitória importante até pelo tamanho da frustração que nós tivemos na estreia em casa. Porém, o que a gente conversou, após a derrota, é que a gente teria que manter o equilíbrio e a confiança, principalmente. Hoje, eu completo junto com o grupo, 25 dias de trabalho. É um processo que é natural de algumas coisas ainda não estarem da maneira que a gente espera, de algumas adaptações e de algumas respostas que os jogadores vão dando durante as partidas. Isso faz parte do futebol”, analisou.
“Então a gente fica feliz que conseguiu a vitória para dar confiança para esse grupo, que, em momento nenhum, deixou de trabalhar, principalmente no início do nosso trabalho na pré-temporada. Mesmo sendo uma pré-temporada curta, foi uma pré-temporada proveitosa, independentemente do resultado que a gente teve na estreia. Então, hoje, é uma vitória que nos fortalece, que nos dá um pouco mais de tranquilidade e, principalmente, muito mais confiança”, emendou.
MUDANÇAS
Aal aproveitou a coletiva de imprensa para justificar os motivos de cada uma das quatro substituições realizadas no Guarani.
“Em relação às substituições durante a partida, a gente optou por tirar um volante um pouquinho mais de contenção, no caso do Bruno (Silva) e a entrada do Rodrigo (Andrade). Juntamente com o Rodrigo, o Andrigo, por necessidade, devido à lesão do Pablo. Foi uma necessidade. A gente tinha até pensado, durante a partida, em descer um pouquinho o Pablo para lateral-direita e colocar o Andrigo naquela situação para ter uma agressividade maior pelo lado do campo. Isso não foi possível pela lesão do Pablo. Depois, a entrada do (Éder) Sciola e do Eliel”, explicou.
“O Sciola foi para a gente ter um pouquinho mais de proteção na bola aérea. O (Mateus) Ludke tem um pouquinho mais de dificuldade pela estatura. O Sciola tem mais facilidade pela experiência e pela força física. A entrada do Eliel foi porque o Renanzinho acabou sentindo um pouco o cansaço. É um jogador que a gente tem que ressaltar aqui que veio de uma lesão, trabalhou três dias, não fez uma pré-temporada e nos ajudou de maneira muito importante. Então são jogadores que, com esse espírito, vão contribuir de uma maneira muito positiva. A gente ia optar pela quinta substituição do Marcelo para dar um pouquinho mais de sustentação, mas acabou não dando tempo. Eu acho que a consistência do jogo mesmo a gente, de repente, no final do jogo ali, cometendo alguns erros por precipitação, foi o mais importante”, completou.
E AGORA?
Com três pontos em duas rodadas, na segunda colocação do Grupo D, o Guarani volta a campo neste domingo, 07 de março, diante do Red Bull Bragantino, a partir das 15h, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa.
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