Futebol Internacional

Chefe de Desenvolvimento Global da Fifa, Arsène Wenger, defende Copa do Mundo a cada dois anos: ‘Mais simplicidade para os clubes’

Diretor de futebol da Fifa, Arsène Wenger, defende Copa do Mundo a cada dois anos: 'Mais simplicidade para os clubes'
Via Imago Images

Após sugerir mudanças do modelo atual da Copa do Mundo, para a cada dois anos, a Fifa, entidade máxima do futebol, estuda a possibilidade de realizar torneios continentais de seleções com a mesma frequência. Em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal francês L’Équipe, Arsène Wenger, chefe do Desenvolvimento Global de Futebol da organização, defende o projeto de aumentar periodicidade dos torneios, e se opõe à Superliga. 

– Pretende-se continuar melhorando a qualidade do futebol, melhorando a periodicidade das competições, ao mesmo tempo que se aperfeiçoa as regras do jogo. Quero melhorar a frequência das competições, me baseando na simplicidade, na clareza do calendário e na vontade de organizar apenas competições que tenham um significado real e que sejam aquelas que permitem melhorar o nível do futebol – declarou Arsène Wenger.

O ex-treinador do Arsenal esclarece que até 2024, não haverá mudanças no calendário internacional do futebol. No entanto, não descarta a hipótese de reformular a periodicionade dos torneios nos próximos anos, começando pelas eliminatórias.

-A grande ideia, inicialmente, é agrupar as eliminatórias em duas janelas internacionais, em outubro e março, para maior visibilidade do calendário, maior simplicidade para os clubes e menos problemas a resolver para as seleções. A ideia é reduzir o número de partidas eliminatórias, agrupá-las e, ao final da temporada, oferecer uma Copa do Mundo e campeonatos continentais a cada dois anos. Entre as duas janelas de qualificação, o jogador ficaria no clube durante toda a temporada -, explicou.

Na entrevista, Arsène Wenger também apresentou sua opinião com relação a Superliga Europeia.

– A Superliga tinha a maior desvantagem que poderia existir: não se baseava na qualidade desportiva. Baseava-se no prestígio dos clubes, não nos resultados-, enfatizou o dirigente.

Além disso, Wenger nega que a presença apenas dos grandes clubes em uma competição eleva o nível do futebol e afirma que há a prova de que os fundamentos dessa ideia estão falhando.

– Lembre-se que os grandes times às vezes também são rebaixados e matar isso é matar a própria essência da competição–, completou.

Clique para comentar

Comente esta reportagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

As últimas

Para o Topo