O Athletico anunciou Cuca como novo treinador após demitir Juan Carlos Osório no último domingo (3). O novo comandante do furacão comentou sobre esse desafio na carreira.
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Cuca falou sobre o desafio em assumir o Athletico no ano do centenário do clube. O rubro-negro completa 100 anos no próximo dia 26 de março.
— Vou criar um ambiente. A gente tem que ter uma família ali (no Athletico). Os (clubes) que ganham são famílias fechadíssimas, e temos que ser assim para ter um bom ano. Centenário é uma coisa ímpar, exclusiva de cada time, e chegou a vez do Athletico. Isso marca muito, é uma responsabilidade grande. Quando é centenário, logo se pensa em conquistas, se pensa em títulos, e a gente tem que entregar o máximo, e dentro desse máximo ver no final do ano o que conseguiu de melhor — disse.
Cuca também falou sobre treinar o seu time do coração. Torcedor assumido, Cuca já teve outras oportunidades de assumir o comando do Athletico, inclusive foi procurado pela cúpula rubro-negra no ano passado, entretanto o treinador alegou que necessitava resolver problemas pessoais.
— É uma honra, satisfação enorme. Já fui muitas vezes no estádio. Já vibrei e já chorei pelo Athletico. E vou continuar assim, se Deus quiser, quem sabe vibrando e chorando por emoção. Vou estar junto na boa (situação) e na ruim. Estou começando um trabalho no Athletico que terá um início, um meio e um fim. Espero que esse fim demore muito para acontecer e que nesse tempo a gente consiga bons resultados e títulos — afirmou Cuca.
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Cuca vai estrear com o furacão no próximo domingo (10) contra o Londrina, pela partida de volta das quartas de finais do Campeonato Paranaense. Na ida, o rubro-negro foi derrotado por 1 a 0 no estádio do Café e buscar reverter o resultado diante do seu torcedor na Ligga Arena.
O nome de Cuca está na pauta rubro-negra desde junho de 2023, quando deixou o Corinthians depois de sete dias. Na época, a saída foi motivada por pressão de parte da torcida por causa da condenação por ato sexual com menor e coação em 1987, quando era jogador do Grêmio, durante excursão à Suíça – ele sempre alegou ser inocente.
Cuca disse que não trabalharia até resolver a situação. Em 3 de janeiro de 2024, a Justiça da Suíça anulou a sentença que condenava Cuca. O argumento da defesa do técnico, de que o julgamento aconteceu à revelia, foi acatado. Porém, como um novo julgamento não seria possível, o crime foi prescrito. Desta forma, foi inocentado no mérito. Os órgãos se fixaram apenas na irregularidade do julgamento, que acabou anulado 35 anos depois.
