Athletico e Santos fizeram grande jogo pela nona rodada do Brasileirão. Na noite deste sábado (04), um 2 a 2 muito animado tomou conta do gramado da Arena da Baixada e contou com um jogo que pegou fogo – um show de cartões amarelos, chegadas duras e muitas chances para ambos os lados.
Marcos Leonardo foi o artilheiro da noite e marcou os dois gols do Santos. Pablo e Léo Baptistão (contra), foram os responsáveis pelos tentos do Athletico.
COMO FICA?
Com o resultado o Athletico chega aos 13 pontos e assume a sétima colocação no Brasileirão, apenas um ponto fora do G6. O Santos ocupa a oitava colocação com um ponto a menos que o rubro negro mandante do jogo de hoje.
O Furacão viaja à Caxias do Sul para enfrentar o Juventude na próxima quarta-feira e o Peixe volta para casa para encarar o Internacional, também na quarta-feira.
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PRIMEIRO TEMPO DE EXTREMOS
O visitante Santos não se intimidou com o bom público na Arena da Baixada e começou a partida com muita pressão em cima do Athletico. Em chegadas pela direita, os comandados de Fabián Bustos fizeram valer a inteligência de Léo Baptistão e a movimentação de Auro para criar chances.
A primeira, aos seis minutos, passou à esquerda do gol de Bento depois de chute de Baptistão – Zanocelo quase conseguiu desviar para as redes. Na segunda, em cruzamento vindo, também da direita, Marcos Leonardo cabeceou para o fundo das redes e coroou grande atuação inicial do Peixe.
Mesmo com vantagem no placar o time santista ainda manteve o domínio na Arena da Baixada. Em mais uma jogada pelo lado direito do ataque, Auro encontrou bom passe para Julio que finalizou para fora. A força inesperada do Santos resultou numa instabilidade athleticana – Nico Hernandez e Christian tomaram cartões amarelos antes dos 25 minutos.
Mas como um jogo definido pelos extremos, tem que existir um ponto de virada. Pablo, que mal havia tocado na bola na primeira etapa, foi lançado pela esquerda e mostrou muita habilidade em lindo drible em cima de Eduardo Bauermann – que parou a jogada com falta. Terans cobrou por baixo e Christian acertou a trave em chute de longe.
Menos de um minuto depois começou a brilhar a estrela de João Paulo. Cuello tentou chute de muito longe, que encobriria o arqueiro santista, mas João foi muito bem no lance e mandou para escanteio.
Tirar o foco das ações ofensivas do lado esquerdo e dar mais protagonismo a Khellven, Hugo Moura e Pedro Rocha funcionou para o Furacão. Em bom cruzamento da direita, Pablo completou para, mais uma vez, grande defesa de João Paulo.
Mas a pressão athleticana ainda culminaria no gol de Pablo. Trama rápida pela direita chegou aos pés de Pedro Rocha dentro da grande área, o atacante bateu forte para o meio e encontrou o camisa 92 do Athletico para completar para as redes. 1 a 1 num jogo cheio de emoção no primeiro tempo.
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SEGUNDO TEMPO MUITO BRIGADO
A segunda etapa começou como terminou a primeira – Furacão em cima. Aos cinco minutos, Terans lançou Cuello, que com um bonito voleio fez João Paulo trabalhar. No rebote, reclamação de pênalti, mas o argentino estava impedido no primeiro lance. Aos dez, Terans cobrou falta da direita e Léo Baptistão desviou contra, sem chance de defesa. Athletico vira o jogo.
A partida foi nervosa desde o apito inicial, mas a tensão do segundo tempo ficou muito clara. Marcos Leonardo foi amarelado depois de falta dura em Pedro Henrique, fruto de uma discussão anterior. Julio também foi advertido no início, em entrada dura no meio campo.
O Furacão, animado com a vantagem, assustou em lance apenas dois minutos depois. Pablo fez lindo lançamento para Cuello, que cortou para o meio e finalizou. João Paulo defendeu e no rebote Terans mandou para fora – chance faria falta no final.
O caminho do ataque santista foi, ao longo de todo o jogo, bolas da direita para Marcos Leonardo. Aos 17 minutos o camisa 9 não conseguiu finalizar bem, bola fácil para Bento, mas um minuto depois o jovem destaque não perdoou. O zagueiro Maicon cruzou e o atacante santista guardou seu segundo tento na partida.
O aumento na tensão abaixou a intensidade do jogo. Os times criavam, é verdade, mas nada que ensaiasse uma pressão. Ricardo Goulart perdeu chance claríssima aos 26, bola para escanteio depois de bater em Pedro Henrique. Maicon assustou em cabeçada depois de escanteio batido e Léo Cittadini desperdiçou sozinho dentro de grande área aos 43. Fim de um empate movimentadíssimo na Arena da Baixada.
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