Na noite deste sábado (3) o Athletico venceu o Fluminense por 1 a 0 na Arena da Baixada, pela vigésima quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Em jogo muito baseado na intensidade física dos dois times, a técnica ficou um pouco de lado e o Furacão conseguiu suportar pressão tricolor depois do gol de Pablo.
Com a vitória, o Athletico chega a 42 pontos e empata com Fluminense, Internacional e Corinthians – ocupa a quinta posição. O Furacão volta a campo na próxima terça-feira, contra o Palmeiras, pelo jogo decisivo das semifinais da Copa Libertadores da América. O Flu joga novamente apenas no final de semana, contra o Fortaleza, no Maracanã.
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PRIMEIRO TEMPO
A primeira etapa na Arena da Baixada foi dominada em termos de posse de bola pelo Fluminense, mas teve atuação muito segura de um Athletico que apostava nas transições ofensivas e na solidez da defesa. Logo aos três minutos, Tomás Cuello utilizou do caminho que daria vantagem ao Furacão mais tarde, e cortou da esquerda para o meio para finalizar – bola parou no zagueiro.
Um minuto depois, Nathan protagonizou chance que seria uma das únicas criadas pelo Tricolor, quando finalizou de longe e bola passou raspando a trave de Anderson. Mesmo com 74% da posse da bola, os comandados de Fernando Diniz não conseguiram converter esse número em chances claras, faltou efetividade.
Antes do gol, o time paraense ainda assustou mais uma vez pelo lado esquerdo. Pedrinho cruzou muito bem da intermediária e encontrou Rômulo na segunda trave – atacante cabeceou para fora aos 15 minutos. Dez minutos depois, novamente pela esquerda, Cuello levou para o meio e cruzou, bola parou na cabeça de Pablo que encontrou – muito bem – o canto esquerdo de Fábio, 1 a 0.
Depois da vantagem athleticana no placar, o jogo ganhou dinâmica com a cara de Felipão. Muita posse para o adversário carioca e seu time bem postado defensivamente. O Fluminense apostava na posse da bola e a participação de André e Ganso acabou não suprindo a necessidade de criatividade – time ficou limitado às triangulações pelo lado do campo e aos cruzamentos da intermediária, para um pouco participativo Cano.
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SEGUNDO TEMPO
A segunda etapa da partida manteve mesma dinâmica do final do primeiro tempo. O Fluminense ainda matinha posse de bola e ainda tinha problema coma falta de criatividade, mesmo com a entrada de Martinelli no lugar do zagueiro David Braz.
As chances pela esquerda eram o caminho mais explorado por Fernando Diniz e Caio Paulista teve participações importantes. Por duas vezes foi bem ao fundo e conseguiu bons cruzamentos – encontrou Marrony duas vezes, numa o atacante cabeceou em cima de Anderson, aos 8′, e aos 22′ a bola foi para fora.
Pouco eficaz nas transições desde a volta do intervalo, o Athletico aproveitou pouco e criou apenas uma chance clara, quando Vitor Bueno bateu da entrada da grande área para defesa muito boa do goleiro Fábio. Time permaneceu bem postado e quase não deu espaços a Ganso e Árias.
Marrony e Caio Paulista voltaram a aparecer em lance em bola aérea aos 28 minutos. Cruzamento, agora da direita, foi desviado por Marrony depois de escorregada de Matheus Felipe e parou em Caio Paulista na segunda trave – atacante desviou para fora.
Um minuto depois, aos 29, Fernando Diniz tirou Manoel de campo para a entrada de Felipe Melo e manteve seu time em campo sem nenhum zagueiro de ofício, mas dinâmica não mudou. Mais posse de bola para o Fluminense e contra ataques athleticanos.
Antes do final, Ganso bateu falta para firme defesa de Anderson. No final o Tricolor chegou até a ensaiar uma pressão, muito baseada nas jogadas pelo alto, pouco assustou o rubro negro. Fim de um jogo muito físico e sem tanta performance técnica.
