As camas da Vila Olímpica produzidas com papelão viraram tema de debates nas redes sociais durante esta semana. Alguns alegavam que a utilização das mesmas seria algo relacionado à sustentabilidade e outros destacaram que seria uma “medida antissexo”, por provavelmente, não serem resistentes aos impactos. Porém, no último fim de semana, o ginasta da Irlanda Rhys McClenaghan “testou” as camas pulando sobre elas e destacou que aguentam impactos fortes.
O próprio Twitter oficial do COI, Comitê Olímpico Internacional, compartilhou o vídeo feito pelo o atleta, entrando no tom cômico da situação:
– Obrigado por desmascarar o mito. As camas sustentáveis de papelão são resistentes – destacou a conta oficial do COI
– As camas deveriam ser antissexo. Eles são feitos de papelão, sim, mas aparentemente eles foram feitos para quebrar com movimentos bruscos. É falso! Notícia falsa! – disse o atleta enquanto pulava na cama.
“Polêmica” das camas
A situação toda se iniciou quando Paul Chelimo, corredor dos EUA, postou em suas redes sociais que as camas da Vila Olímpica, produzidas com papelão, seria uma medida para evitar as relações sexuais durante os Jogos.
Porém, ainda em janeiro a Airweave, fabricante das camas, informou que elas foram desenvolvidas para suportarem até 200kg e passaram por testes rigorosos de estresse:
– Conduzimos experimentos, como jogar pesos em cima das camas. Contanto que fiquem com apenas duas pessoas na cama, devem ser fortes o suficiente para suportar a carga – afirmou um representante da empresa.
O COI, devido à pandemia, pediu aos atletas que evitem contatos íntimos na Vila Olímpica. Porém, o Comitê continuou distribuindo os preservativos em campanha de conscientização do sexo seguro, como faz em todas as edições. Mas, foi sugerido aos competidores que levem as camisinhas disponibilizadas para utilizarem em seus países após os Jogos Olímpicos.