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Atlético-MG: 4R’s e Sérgio Coelho comemoram após concretização da SAF

4R's na reunião do Conselho do clube (Foto: João Viegas / Atlético)

Empresários estarão na gestão da Galo Holding, que comprou 75% dos direitos do clube

Foto: João Viegas / Atlético

Na última quinta-feira, o Conselho Deliberativo do Atlético-MG aprovou a criação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube, marcando um importante marco na história do Galo. Com a aprovação, a associação manterá 25% das ações, enquanto os investidores, liderados pelos empresários Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador, adquiriram 75% das cotas através da empresa Galo Holding, criada especialmente para esse propósito.

Após a aprovação, os executivos atleticanos falaram em coletiva. Rubens Menin, um dos principais investidores da SAF, expressou suas ambições para o Galo em uma coletiva após a aprovação. O investidor enfatizou que a gestão será profissional e responsável, com o objetivo de tornar o Atlético-MG sustentável financeiramente.

– A gente tem que colocar a cabeça no travesseiro e dormir. Ter a tranquilidade que não está fazendo jogo errado, querendo prejudicar. (…). O Atlético é sócio da SAF, é uma associação, que representa uma torcida enorme. O Atlético vai continuar participando efetivamente, a gestão da SAF passa pelo conselho do Atlético. Ninguém quer tomar conta, pelo contrário.

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A criação da SAF representa um momento de alívio para o presidente do Atlético, Sérgio Coelho, que ressaltou a importância do processo ter sido conduzido com honestidade e transparência. O conselho do clube demonstrou forte apoio, com 97% dos votos favoráveis à proposta.

– Sentindo aliviado. Um dia muito importante para o Atlético. Nós temos um dos melhores conselhos do futebol brasileiro. Essa votação demonstra que o nosso processo foi feito corretamente, com muita honestidade, transparência. A prova é que 97% dos que votaram foram favoráveis. Ficamos muito felizes com essa votação expressiva, o Atlético fez a melhor SAF do futebol brasileiro. Nós negociamos a SAF para investidores atleticanos, portanto, o Clube Atlético Mineiro, o nosso Galo, continua sendo nosso.

BENEFÍCIO DO GALO

Ricardo Guimarães, que faz parte do grupo de investidores, enfatizou que a motivação deles é o benefício do Galo e da torcida, não buscando vantagens pessoais. Ele também rebateu as críticas recebidas, afirmando que o clube sabe o que é melhor para si e que valorizaram a instituição sem gerar dívidas.

– Críticas sempre vão acontecer. Hoje a gente vê pessoas, quando a gente falava que estava procurando investidores, falavam que não era para a gente fazer o investimento, que a torcida ficaria satisfeita. Afirmando que a SAF não era boa, que não era hora de investidor internacional entrar. Agora, falavam que seria melhor com investidor internacional. Sabemos dos problemas do Atlético, porque estamos aqui dentro. Nesse período que tivemos aqui no Atlético, nós valorizamos o Atlético. Não endividamos, não.

A SAF do Galo foi estruturada de forma ‘inovadora’. A Galo Holding, composta pelos investidores liderados por Rubens Menin, investiu R$ 913 milhões à vista, sendo R$ 600 milhões em aporte à vista. Os outros R$ 313 milhões serão convertidos em porcentagem por conta da dívida do clube com os gestores.

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