O Atlético-MG foi o quinto clube do Brasil que mais investiu no futebol em 2020. Segundo aponta a consultoria Sportvalue, foram R$ 313,4 milhões, 3% a mais do que foi feito no ano anterior, mesmo em um ano de pandemia. O Galo ficou atrás do Flamengo (R$ 562,7 milhões), Palmeiras (R$ 519,7 milhões), Corinthians (R$ 461,6 milhões) e São Paulo (R$ 332,3 milhões).
Rival do Atlético-MG, o Cruzeiro gastou R$ 249,8 milhões no departamento de futebol, 43% a menos em relação ao ano anterior, que caiu para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. Mas, ainda assim, a Raposa investiu mais que 11 clubes a Série A: Athletico-PR, Fluminense, Bahia, Botafogo, RB Bragantino, Vasco, Ceará, Coritiba, Goiás, Fortaleza e Atlético-GO.
No início e abril deste ano, o principal investidor atleticano e proprietário da Construtora MRV, Rubens Menin, disse à Rádio Bandeirantes que o órgão colegiado dos “4Rs” já emprestou R$ 400 milhões ao Atlético-MG. É importante lembrar que os investidores bancaram parte dos salários da comissão do técnico Sampaoli entre outros, além de contratar jogadores.
A dívida do Atlético-MG já ultrapassa R$ 1 bilhão, sendo o clube mais endividado do país, mas grande parte desse débito é com os investidores e que o clube pagará quando puder, sem juros. No entanto, R$ 508 milhões deverão ser pagos em curto prazo. De acordo com o Diretor de Finanças do Atlético-MG, Paulo Braz, a meta do clube é reduzir essa dívida em R$ 341 milhões até 2026.
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