O Atlético-MG tem sofrido com a perda de sócio-torcedores neste ano de 2021. Segundo os dados fornecidos oficialmente pelo clube alvinegro no ‘Galo Business Day’, o time fechou o ano de 2020 com 58.091 associados, mas em abril deste ano houve uma queda de 6.109, chegando a 51.982.
Apesar disso, durante o evento que ocorreu na manhã desta sexta-feira (23), na Sede Administrativa do clube, o CEO do Atlético-MG, Plínio Signorini, mostrou que os números do Galo na Veia (programa de sócio-torcedor) cresceu exponencialmente no ano de 2020, pulando de 19.283 para 58.091 sócios.
Segundo Plínio, esse é o “maior crescimento percentual dentro de todos os clubes do Brasil” e o clube traçou a meta de atingir 80 mil neste ano e 100 mil no ano que vem, mesmo dentro do cenário de pandemia.
Para incentivar o sucesso no sócio-torcedor do Atlético-MG, Plínio utilizou a venda de camisas do ‘Manto da Massa’, que vendeu mais de 100 mil exemplares em menos de três meses.
Projeções de arrecadação anual do Atlético-MG com torcedores:
- R$ 11 milhões realizados em 2020;
- R$ 40 milhões em 2021, mas considerando 19 milhões de bilheteria (o que não deve ocorrer);
- R$ 50 milhões em 2022 (com torcida no estádio);
- R$ 100 milhões em 2023;
- R$ 110 milhões em 2026.
Durante o ‘Galo Business Day’, o membro do colegiado dos ‘4R’s’, Rafael Menin, lembrou do potencial da torcida para que haja um engajamento econômico no Atlético-MG.
— O futebol tem engajamento enorme, porque o torcedor não muda de time. A força do engajamento pode ser muito melhor explorada. O clube precisa ter um produto para recém-nascido, criança, adolescente e até a fase adulta. É criar uma jornada de contato — afirmou Rafael Menin.
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