O Tribunal de Justiça de São Paulo. por meio de um pedido do empresário André Cury, restringiu o Atlético-MG de finalizar vendas futuras de jogadores como, Guilherme Arana, Guga e Allan. O motivo do bloqueio é por uma dívida do clube alvinegro, de R$ 1,4 milhão, pela compra de Franco di Santo.
O resultado positivo para o empresário é uma continuidade do pedido de bloqueio da premiação do Atlético-MG dos títulos nacionais de 2021, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. No dia 05 de janeiro, a Justiça de São Paulo já tinha determinado que a CBF recolhesse parte da premiação.
A defesa de André Cury chegou a justificar o pedido de bloqueio:
– […] se justifica em razão do Executado estar negociando direitos econômicos/federativos dos referidos atletas, os quais a qualquer momento serão transferidos de forma onerosa a outra entidade de prática desportiva.
Entenda o imbróglio entre Atlético-MG x André Cury
São 24 ações judiciais que o empresário André Cury tem contra o Atlético-MG, sendo 16 envolvendo jogadores e uma envolvendo o técnico Rafael Dudamel. No cálculo, do próprio Cury, a dívida do Galo é de R$ 52 milhões.
No dia 15 de dezembro de 2021, o clube teve julgado improcedente seus embargos, que ajuizou para se defender no caso. O Atlético-MG chegou a oferecer o Clube Labareda, avaliado em R$ 35 milhões como imóvel garantia, mas foi negado, tanto pela parte autora como do juízo, que considerou que o imóvel não está completamente disponível ao Galo em razão de outras penhoras sofridas pelo não pagamento de débitos tributários.
O Atlético-MG sinalizou um seguro garantia de R$ 658.779,61, mas também foi rejeitado. Sem as garantias, o juiz Carlos Goldman determinou que haja um bloqueio de parte da premiação dos títulos do Galo.