Atlético-MG ‘discorda veementemente’ de novo veto ao público nos estádios e diz ‘lutar contra esse obstáculo’

A “briga” entre a Prefeitura de Belo Horizonte e o Atlético segue nos bastidores. Após liberar público e o jogo do Galo ter muita confusão e quase nenhum protocolo respeitado, o prefeito Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético, voltou a vetar a presença do torcedor e o clube se manifestou contra a decisão.

A nota do Atlético começa com o clube discordando veementemente da nova decisão da Prefeitura de Belo Horizonte. Em seguida, ressalta que os 30% antes liberados para irem ao estádio “não apresentam risco maior do que feiras, shoppings, transporte público e outros”. O Galo entende e concorda com a liberação dos estabelecimentos como cinemas, bares, entre outros, mas questiona: “Porquê de se tratar diferentemente os jogos de futebol. Quantas famílias, afinal, dependem do movimento do futebol?”.

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Na sequência, o alvinegro cita dados da vacinação da capital mineira, que não estão tão distantes de cidades nos EUA e na Europa, onde já há torcida, até em maior quantidade, nos estádios.

Já sobre as declarações do prefeito Alexandre Kalil, que disse que com certeza não havia só 30% no Mineirão no jogo do alvinegro, e que também foi o questionamento de vários que foram ao jogo ou que viram as imagens pela TV. O clube afirma que foram sim 17.030 torcedores, mais cerca de 1000 funcionários do Galo e do Mineirão, e que os números estão abertos para auditorias, caso necessário.

O Atlético ainda ressalta que não repassou ingressos a nenhuma torcida organizada e que fez campanha durante toda a semana sobre os protocolos que deveriam ser cumpridos pelos torcedores. Além disso, afirmam que mesmo sofrendo perda de cerca de R$ 50 milhões em bilheteria, o clube foi aliado do poder público durante toda a pandemia.

Para finalizar, o Atlético informa que seguirá seguindo as regras, mas pede “bom senso e equilíbrio” das autoridades, e que “lutará com toda sua raça para vencer mais esse obstáculo”. Confira a nota completa clicando aqui.

Alexandre Kalil afirmou que terá reuniões nos próximos 15 dias e não descartou que o público volte, por exemplo, no duelo das semifinais da Libertadores, entre Atlético e Palmeiras, daqui há aproximadamente um mês.