Na base da emoção, o Brasil venceu a Espanha por 2 a 1 e conquistou o bicampeonato olímpico. A medalha de ouro foi conquistada graças ao Malcom, que entrou na prorrogação para garantir o resultado. Matheus Cunha, Antony e Guilherme Arana também se destacaram. O lado negativo ficou com Richarlison. O camisa 10, que terminou como artilheiro da competição com 5 gols, perdeu um pênalti que poderia faltar no final.
NOTAS
Santos – 6,5
Seguro quando exigido, não comprometeu ao jogar com os pés, sabendo dosar o passe curto e o chutão. Não teve culpa no gol.
Daniel Alves – 5,5
Falhou no gol da Espanha ao não acompanhar o atacante. Antes do erro, esteve muito bem, mas com a experiência que tem, não poderia dar o espaço que deu.
Nino – 6
Foi bem em defender a área, tanto nas bolas aéreas, quanto por baixo. Não comprometeu e ainda buscou sair a bola com qualidade.
Diego Carlos – 5,5
Inseguro em alguns momento, principalmente com a bola nos pés. Na marcação e no posicionamento, não comprometeu.
Guilherme Arana – 7,5
Um dos melhores em campo, não se escondeu do jogo e participou ativamente das jogadas ofensivas. Incansável, correu bastante e além de atacar, não comprometeu na defesa.
Douglas Luiz – 6
Demorou para se achar em campo. Após se encontrar, dominou as ações da partida, controlando os avanços dos meias espanhóis.
Bruno Guimarães – 5,5
Muito pilhado, confundiu pressa com velocidade e errou algumas jogadas que não errou durante a competição.
Antony – 7
Incansável, correu, lutou e partiu para cima da marcação adversário, assim como correu atrás nos avanços dos adversários. Foi coroado com a assistência para o gol de Malcom.
Claudinho – 4,5
Ficou em campo por 105 minutos, porém não criou rigoramente nada para justificar a quantidade de tempo na decisão. Pouco participativo e muito burocrático. Definitivamente não estava em um bom dia.
(Reinier) – sem nota
Richarlison – 4,5
Irreconhecível, errou quando não podia errar. Primeiro ao perder um pênalti no primeiro tempo. Depois ao desperdiçar a melhor jogada na segunda etapa, que poderia matar o jogo.
(Paulinho) – sem nota
Matheus Cunha – 7
Marcou o gol como um autêntico centroavante, criando a própria oportunidade ao brigar com os zagueiros pelo espaço, dominar a bola e finalizar com precisão. Atacante que mais acertou na partida. Saiu na prorrogação por cansaço.
(Malcom) – 8
Entrou na prorrogação para decidir e decidiu. Incendiou no primeiro momento, criou chances para os companheiros e marcou o dele, o da vitória.
André Jardine – 5
Foi teimoso em não realizar substituições, mesmo com alguns jogadores cansados e rendendo pouco. Quando mexeu, a equipe melhorou, porém esperou o jogo ir para prorrogação para fazer isso.