Augusto Melo abordou, em uma entrevista à ESPN, a situação delicada que o Corinthians enfrenta no início da temporada, buscando encerrar o contrato com Mano Menezes para viabilizar a chegada de António Oliveira como o novo treinador da equipe.
O clube, enfrentando dificuldades no Paulistão e ameaçado pelo risco de rebaixamento, está empenhado em resolver a rescisão com Mano Menezes para contar com António Oliveira já no próximo jogo, contra a Portuguesa, no domingo.
Augusto Melo expressou otimismo em relação à transição, elogiando António Oliveira e destacando a atmosfera positiva criada pelo novo treinador. Ele enfatizou a personalidade simpática e as habilidades do técnico português, manifestando a esperança de superar a atual crise rapidamente.
Após a derrota no clássico contra o Santos, onde Thiago Kosloski comandou a equipe interinamente, o clube optou por desligá-lo. Caso a regularização de António Oliveira não ocorra a tempo, um dos auxiliares do treinador português deverá assumir temporariamente.
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Apesar do início prático do trabalho de António Oliveira, a resolução nos bastidores entre a diretoria e Mano Menezes, seu antecessor demitido, é necessária de acordo com as regras do Campeonato Paulista. O clube só pode inscrever um novo técnico após chegar a um acordo sobre a multa rescisória com o profissional demitido.
Segundo informações da ESPN, as negociações entre o Corinthians e Mano Menezes estão progredindo, mas alguns pontos ainda precisam ser esclarecidos. A principal questão envolve as garantias solicitadas pelo treinador para aceitar o parcelamento da multa rescisória, cujo valor ultrapassa R$ 9 milhões, quantia que o clube não pode quitar integralmente de imediato.
Augusto Melo afirmou que as conversas com o antigo treinador estão em andamento, destacando a boa comunicação e expressando confiança de que chegarão a um acordo em breve.
Além disso, o presidente do Corinthians mencionou que os advogados do clube estão em contato com representantes do Cuiabá para discutir o pagamento da multa rescisória de António Oliveira. Essa situação gerou desconforto entre as equipes, conforme evidenciado pelo presidente Cristiano Dresch, que classificou o caso como uma “falta de respeito”.
