Na madrugada desse domingo (12), ocorrem os últimos duelos das quartas de final da Copa do Mundo Feminina. Às 04h, França e Austrália se enfrentam pela vaga na semifinal, Suncorp Stadium, em Brisbane na Austrália.
Com três duelo entre as equipes, a França possui uma pequena vantagem, com duas vitórias conquistadas, enquanto a Austrália venceu uma vez. Nas duas primeiras partidas, a França abriu vantagem.
Em 2014, no primeiro duelo, a França venceu por 3 a 2, e repetiu o feito, em vitória por 2 a 0, em 2018. O desconto da Austrália veio em 2023, quando, nos amistosos preparativos para a Copa do Mundo, a seleção da Oceania saiu vitoriosa por 1 a 0.
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Após uma primeira fase com desempenhos oscilantes, mas que resultaram em seis pontos (duas vitórias e uma derrota) e a conquista do primeiro lugar no Grupo B, a Austrália apresentou o seu melhor futebol, pelo menos até o momento, na Copa do Mundo de 2023 em 7 de agosto. Enfrentando a Dinamarca, assegurou sem dificuldades a sua vaga nas quartas de final ao vencer por 2 a 0.
Durante a partida, a Austrália teve o controle da posse de bola por 47% do tempo e criou menos oportunidades de finalização em comparação com a Dinamarca (10 contra 13), porém ambas as equipes empataram em tiros certos, com três cada. No entanto, os momentos de maior perigo foram protagonizados pelas jogadoras australianas. A primeira vez que a rede balançou foi aos 29 minutos do primeiro tempo, com Caitlin Foord, que recebeu um passe de Mary Fowler.
Na segunda metade da partida, Hayley Raso completou o serviço ao marcar o segundo gol aos 25 minutos, com uma assistência de Emily van Egmond. O estádio em Sydney, com uma capacidade de 75.784 espectadores, vibrou como se fosse um terceiro gol com a entrada em campo da atacante Samantha Kerr aos 35 minutos. Kerr, que havia se lesionado na panturrilha pouco antes do início do Mundial, fez sua estreia na competição. Ela não pôde jogar durante a fase de grupos devido à contusão. Kerr entrou no lugar de Raso e teve um desempenho discreto, porém a sua substituição indicou que sua condição física melhorou. É possível que ela seja escalada como titular para o jogo deste sábado.
A França também teve momentos de altos e baixos na fase de grupos. O começo não foi promissor, com um empate sem gols diante da Jamaica. Em seguida, superou a seleção brasileira, historicamente uma adversária vulnerável, com uma vitória por 2 a 1. Mesmo alcançando o topo do Grupo F, a jornada não foi livre de sobressaltos. A equipe ficou em desvantagem diante do Panamá, perdendo a zona de classificação por 19 minutos, mas finalizou a partida com uma vitória convincente por 6 a 3.
No entanto, houve preocupações em relação à capacidade defensiva da equipe ao permitir que uma adversária tecnicamente mais fraca marcasse três vezes. Essas questões foram postas de lado na terça-feira, 8 de agosto, quando a França realizou uma atuação impecável contra Marrocos, vencendo por 4 a 0, e até encontrou oportunidades para preservar seus jogadores para o confronto deste sábado.
A classificação para as quartas de final foi assegurada antes mesmo dos primeiros 30 minutos de jogo. Kadidiatou Diani abriu o placar aos 15 minutos, com assistência de Sakina Karchaoui. Cinco minutos depois, Diani contribuiu com um passe para Kenza Dali marcar o segundo gol. Aos 23 minutos, Diani repetiu a jogada, mas dessa vez passando para Eugenie Le Sommer, autora do terceiro gol francês. A partir daí, a França apenas administrou o resultado.
Na fase final, a equipe francesa marcou mais um gol, novamente por intermédio de Le Sommer, que recebeu um passe de Vicki Becho, uma atacante de 19 anos que entrou em campo substituindo Sandie Toletti seis minutos antes. Os problemas defensivos observados no jogo anterior não se manifestaram, e a seleção de Marrocos teve apenas uma chance de arremate, que sequer foi em direção ao gol francês.