Em entrevista coletiva após o empate do Cruzeiro diante do Palmeiras, que garantiu uma vaga para a próxima edição da Copa Sul-Americana, Paulo Autuori destacou o mental dos jogadores nesta reta final de Brasileirão.
– (…) O mental é o diferencial, por isso podemos ver algumas equipes que não tem tantas individualidades que façam a diferença, mas por ter uma boa organização conseguem atingir seus objetivos, e outras que juntam jogadores com muita qualidade e se perdem. Dentre esses clubes que estavam ali, nós estávamos em melhor momento de futebol e mentalmente fortes. Sofremos gol, demos a volta, conseguimos recuperar. Contra Fortaleza, Goiás demos a resposta. Quando os resultados vem, a confiança vem com naturalidade.
O Cruzeiro terminou o ano como uma das melhores defesas do Campeonato, ao lado do Atlético-MG, com 32 gols sofridos. Em contrapartida, o time terminou sendo o pior ataque da competição. Na entrevista, Autuori falou sobre a necessidade de equilibrar a eficácia na finalização com a consistência defensiva.
– Em muitos momentos se criou chances suficientes pra ganhar e não foram eficazes. Não adianta ser efetivo na maneira como joga e não ter a eficácia que é fazer o gol. Temos que analisar de uma melhor maneira. O Cruzeiro termina como a melhor defesa do campeonato junto com o rival. Isso significa algo, não é casual, e termina com um dos ataques de menor rendimento. Creio que o problema da eficácia foi fundamental pra isso.
Por fim, perguntado sobre o novo treinador, Paulo Autuori afirmou que esse tema é com o Pedro Martins, diretor de futebol, e com o Paulo André, diretor de estratégia desportiva. Reforçou também seu papel como diretor técnico e revelou a importância do novo profissional entender a grandeza do Cruzeiro.
– Treinador não é um tema que esteja comigo. Minha área é a parte técnica, em relação as possibilidades vou contribuir da maneira que puder, mas é com o Pedro Martins e Paulo André. É fundamental que quem chegue entenda da importância da cadeia do futebol como um todo. O mais importante é que quem quer que venha entenda que o Cruzeiro tem processos e não terá a chave do clube. Tem um staff que trabalhou muito ao longo do tempo, mas certamente virá um treinador.
O Cruzeiro retorna a uma competição internacional após quatro temporadas de ausência. O time ficou na 14ª colocação do Campeonato Brasileiro, na última rodada da competição, e conquistou a vaga na Sul-Americana de 2024.
Para saber tudo sobre o Cruzeiro, siga o Esporte News Mundo no Twitter, Instagram e Facebook.