O Ceará derrotou seu rival, Fortaleza, na noite desta quarta-feira (01), em jogo atrasado da 3ª rodada do Brasileirão. O triunfo foi conquistado pelo placar mínimo, em gol marcado por Cléber, ainda na etapa inicial.
O resultado derrubou o jejum de vitórias no torneio, que não acontecia desde a estreia, há sete jogos atrás. Além disso, somar três pontos fez com que o Alvinegro deixasse a zona de descenso para a Série B.
Após a vitória, o auxiliar técnico, Lucas Silvestre, que substituiu o pai, Dorival Júnior, que cumpria suspensão, concedeu entrevista coletiva. Junto à Lucas, o meia Vina também participou das perguntas.
Começando com o treinador, Lucas foi perguntado sobre a experiência de dirigir a equipe, justamente em um Clássico-Rei, que curiosamente, seu pai ainda não comandou pelo Ceará:
”A gente se prepara pra um trabalho diferenciado no dia do jogo, não pra esse trabalho do treinador. É uma situação diferente, muito legal. Ele já vinha com dois cartões amarelos e eu não esperava que fosse no clássico, essa suspensão dele. Tô muito feliz de participar e principalmente ainda sair com esse resultado positivo.”
Lucas Silvestre, auxiliar técnico do Ceará
Em seguida, Lucas falou sobre a saída por motivo de lesão do capitão da equipe, o zagueiro Luiz Otávio e saída de Richardson, volante que fez bom primeiro tempo, mas deixou o campo no intervalo, por risco de expulsão, já que estava pendurado:
”Foi uma pena, da gente ter tido que tirar o Richardson no intervalo. Ele já vinha sendo ameaçado de uma expulsão. Então a gente precisou fazer essa substituição. O Richardson vinha muito bem na partida, vinha comandando o meio-campo. E o Luiz, não tem o que falar. É o nosso capitão. É um atleta que todo mundo confia, que todo mundo gosta dentro do grupo. E a gente espera só que ele possa retornar o mais rápido possível.”
Lucas Silvestre, auxiliar técnico do Ceará
O camisa 29, Vina, foi logo questionado sobre o empenho do departamento médico do clube, outrara criticado, em tratar sua lesão, sentida no último sábado (28), na panturrilha, que já é uma dor reincidente na temporada. O meia aproveitou então e saiu em defesa dos colaboradores:
”Sobre o empenho, começou logo após o jogo. Eu fiz questão de postar nas minhas redes sociais, pra galera acompanhar. Não só o meu empenho, mas também do Departamento Médico, que foi bastante criticado. Dava pra ver no semblante deles, quando aconteceram as críticas, eles tristes. Eu fiz questão hoje de exaustar eles. ”
Vina, meia do Ceará
No dia 02 de junho, data seguinte ao dá partida desta quarta-feira, o Ceará celebra seus 108 anos de história. Sobre isso, o meia foi questionado se a vitória no clássico seria um presente para o torcedor:
”Com certeza. Sabemos que daqui a pouco é aniversário do clube. Se perde também, teria a zuação, a gente sabe, é normal. Clássico é isso. É por isso que vivo o clássico. Com certeza nosso torcedor tá muito feliz e vai poder passar essa data comemorativa feliz.”
Vina, meia do Ceará