Craque da seleção brasileira, e badalado entre equipes europeias, Raphinha foi vendido, nesta janela, ao Barcelona, da Espanha, pelo Leeds, da Inglaterra por 58 milhões de euros (aproximadamente R$316 milhões). Porém, mais times receberão parcelas deste valor, proporcionais aos acordos estipulados no contrato do jogador. Dentre eles, está o Avaí, que teve o atleta em sua base, o que o faz um dos clubes reveladores.
A equipe de Florianópolis tem direito a 0,78% do valor da venda, o que totalizaria aproximadamente R$2,4 milhões. Além do Avaí, o Vitória de Guimarães e o Sporting, ambos de Portugal, e o Rennes, da França, também terão direito a uma parte do dinheiro. Os 4 clubes têm direito às parcelas, pois atendem aos requisitos do mecanismo de solidariedade da FIFA.
No mecanismo da FIFA, em que se enquadra o Avaí, clubes por onde o jogador passou até completar 23 anos têm direito a receber 5% da transação internacional do atleta, podendo variar de 0,25% a 0,5% a depender de sua idade e também ao tempo em que permaneceu no time. Outro fator em jogo é a divisão destas porcentagens, que varia entre o 12° e o 23° aniversário do atleta.
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Má fase
Apesar das boas novas financeiras com a venda de Raphinha, o clube catarinense sofre em campo. São quatro jogos sem vitórias, com três derrotas – para o Fluminense, o Cuiabá e a goleada por 4 a 0 para o Bragantino, e um empate – 2 a 2 com o Palmeiras. A equipe de Eduardo Barroca tem dificuldades dentro de campo com lesões entre os defensores, além de problemas financeiros causados pelo sobe e desce de divisão do clube nos últimos anos. Segundo os dirigentes, esta nova passagem pela série A deverá servir para recuperar parte do dinheiro e equilibrar as contas.