Recém-contratado, o zagueiro Ligger foi apresentado como atleta do Bahia nesta terça-feira (29), no CT Evaristo de Macedo. O jogador que é natural de Santo Amaro, no Recôncavo baiano, nunca atuou em clubes do estado. Em sua primeira entrevista pelo Esquadrão, agradeceu pela oportunidade.
— Gostaria de agradecer ao Esporte Clube Bahia pela grande oportunidade. A equipe vem em um bom momento e isso é muito importante. Venho com o intuito de continuar ajudando para se firmar e brigar na parte de cima da tabela — disse.
Agora no Esquadrão, o defensor de 33 anos poderá alegrar uma boa parte da família que é tricolor. O jogador falou sobre sua trajetória profissional e a responsabilidade de atuar pela primeira vez ‘em casa’
— Minha vida profissional foi muito rápida, não tive passagens marcantes em clubes de base daqui. Joguei um campeonato de júnior pelo Ipitanga, intermunicipal pela minha cidade, São Francisco do Conde. Trabalhei no Real Salvador, equipe que tinha a categoria júnior na época. Logo recebi oportunidade para jogar no Icasa, no Ceará. Fui bem na minha chegada, assinei contrato profissional, e, com 18 anos, já atuava como profissional — comentou.
— Responsabilidade muito grande. Eu escolhi estar no Bahia. Quando apareceu a oportunidade, fiquei muito feliz, por ser conterrâneo, ser do estado, moro no interior da Bahia. Acho que 95% da minha família é tricolor. Todos estão felizes pela minha chegada, por estar vestindo as cores do Bahia. Espero retribuir o carinho que tenho recebido em casa e nas redes sociais, para que eu possa, junto com meus companheiros, buscar grandes resultados na temporada. — disse.
Para saber tudo sobre o Bahia, siga o Esporte News Mundo no Twitter, Facebook e Instagram.
O atleta que veio do Red Bull Bragantino, no qual atuou em 42 jogos em 2020 e apenas oito jogos em 2021, comentou sobre sua última temporada e como chega ao tricolor.
— Venho de uma última temporada muito positiva, onde eu pude atuar bastante, tive uma regularidade muito boa. Esse ano, pela mudança da forma que a equipe (Bragantino) busca jogar, acabei perdendo um pouco de espaço, atuei pouco, mas continuo treinando forte, continuei firme, me sinto bem, caso o professor precise, não posso dizer em relação a ritmo de jogo, mas em termos físicos, eu posso estar sim à disposição do professor, se ele precisar de mim — afirmou.
Ligger também falou sobre o momento defensivo de sua nova equipe e da briga por posição.
— É importante, independentemente de ser na parte defensiva, o time em um todo ter esse equilíbrio. Fico feliz por ser a minha posição, a parte defensiva. Meus companheiros vêm fazendo um grande começo de competição. Espero poder chegar para continuar firmando esse bom momento da defesa. Que a gente possa ter equilíbrio como um todo. Quem tem a ganhar é o Bahia — disse.
— São grandes jogadores (Juninho e Conti), assim como tem o Luís e tem o Gustavo, chego para poder somar. Não digo que vim para poder tirar espaço de ninguém, mas sim para contribuir com meu trabalho junto com outros defensores, acho isso importante essa união dentro do grupo, dentro do ambiente de trabalho. Chego para agregar — comentou.
O zagueiro já está regularizado e pode estrear contra o América-MG nesta quarta-feira (30), às 19h, no estádio de Pituaçu.
Confira outros trechos da entrevista:
Impressões do Bahia
“A gente vem acompanhando o Bahia. Está na mesma competição que meu time anterior está. No jogo desse primeiro turno, o Bahia foi em Bragança Paulista e fez um grande jogo, conseguiu um grande resultado. Empatou no final. Acho que o Bahia vem fazendo um grande começo de competição. Está com equilíbrio, independentemente do time que vem do outro lado. Espero um grande jogo contra o América-MG. Da mesma forma que o Bahia vem mantendo o nível de atuação. É um jogo difícil, o América vem tentando se reabilitar na competição. O Bahia quer se manter na parte de cima da tabela. Dentro dos nossos domínios, temos o dever de buscar o jogo, buscar a vitória, para continuar almejando coisas maiores na competição”
Primeira impressão do CT
“Fiquei impressionado. Eu só conhecia o Fazendão quando vinha treinar aqui com outras equipes, quando cheguei, me apresentaram toda estrutura e o Bahia não deixa a desejar em relação a nenhum dos grandes clubes do futebol brasileiro”
Ídolo
“Tem grandes jogadores que me inspiram. Sou fã do grande futebol. Gosto muito e admiro o Juan, o Lúcio, pela determinação. São jogadores que tenho carinho muito grande”
Transformação em zagueiro
“É aquela coisa, você começa lá na frente, vai para meia. Fui sempre o cara que, onde me colocassem, eu jogava. Durante um jogo, pelo Ipitanga, no baiano de júnior, o zagueiro machucou, não lembro bem, o professor perguntou se eu terminaria o jogo na defesa. Terminei o jogo bem e não sai mais da posição”
