Red Bull Bragantino
Barbieri fala sobre responsabilidade em momento ruim, nega entregar as cartas e segue confiante
Na derrota para o Inter o Bragantino chegou a 9 partidas sem vencer deixando o time na parte do baixo do Brasileirão e eliminado de duas competições
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Na noite deste domingo, (5), o Red Bull Bragantino enfrentou o Internacional no estádio da Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. Em confronto válido pela volta da 9ª rodada do Campeonato Brasileiro o jogo acabou 2×0 para o Colorado, o Massa Bruta chegou ao 9º jogo sem vitória em sequência.
Após a bola parar de rolar em Bragança Paulista, o treinador Mauricio Barbieri, que ouviu da torcida “fora Barbieri”, falou sobre a pressão que tem sofrido.
“O torcedor tem o direito de cobrar e de se manifestar de diferentes formas, seja nas arquibancadas, internet ou fora do estádio. Eu fico chateado de ouvir vaias e minha família que vem ao estádio também fica chateada. É um momento muito ruim para todo mundo, mas o futebol é assim.” Falou o treinador.
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Sobre o jogo ele reconhece que a equipe começou melhor o duelo e foi caindo de rendimento durante os 90 minutos.
“Eu acho que a gente fez um bom primeiro tempo, tivemos boas oportunidades. No segundo tempo realmente caímos de produção, a gente conseguiu escapar algumas vezes no contra-ataque mas não foi eficiente para ter situação de finalização. No último jogo finalizamos 20 vezes e também faltou eficiência. Talvez o emocional esteja pesando um pouco, talvez seja ansiedade, talvez seja a questão mental que esteja atrapalhando”. Lembrando mais uma vez do aspecto mental.
Apesar do mal momento ele se diz confiante e responsável pelo grupo de jogadores, afirma que não pode entregar as cartas.
“Me sinto responsável por esse grupo jovem de jogadores e me sinto com força e confiante para liderar eles. Sinto que tenho responsabilidade com eles. Que tipo de mensagem eu passo se entregar as cartas? Que tipo de mensagem eu passo se saio do barco? Na vida, se vence com determinação, atitude e coragem, por mais que as coisas sejam difíceis. Dificuldade todos nós encontramos. A questão é como nós reagimos aos momentos ruins. Espero reagir de forma positiva em breve e servir de exemplo positivo. Não me vejo no limite, me vejo responsável”. Definiu o treinador que segue no cargo, mesmo com pressão externa.
Perguntado sobre o que tem faltado a equipe, ele diz que não é um resposta simples.
“Não é uma resposta simples (o que está faltando na equipe), não posso apontar: é isso aqui. Se todos tivéssemos com clareza, e fosse algo simples de ser resolvido a gente já teria tentado fazer. Somos os maiores interessados, eu acho que tem a ver com momentos distintos e jogos distintos. No último jogo da eliminação a gente finalizou 20 vezes, talvez o que tenha faltado, tenha sido eficiência, para poder fazer os gols. Hoje no primeiro tempo, em grande parte também, e aí talvez o emocional esteja pesando um pouco. Talvez a ansiedade, essa questão mental, esteja atrapalhando. No segundo tempo faltou o equilíbrio, a sabedoria para entender que o jogo ia abrir em algum momento. Temos intensificado os treinos de finalização, a gente tem conversado com jogadores, tem tentado entrar de diferentes de formas nas defesas, tabelando até em exagero, em alguns momentos, como vocês pontuaram. Estamos buscando diferentes soluções e buscando fazer o melhor sempre”. Afirmou.
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O Red Bull Bragantino volta a campo quando recebe o Flamengo no Nabizão, às 20h30, na próxima quarta-feira, 8, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro.