O atacante Ferrán Torres já está em Barcelona, realizou exames médicos, foi aprovado, mas ainda não pode ser apresentado pelo clube catalão. A expectativa da diretoria do Barça era oficialmente confirmar o jogador nesta terça-feira (28), durante uma entrevista coletiva, mas o evento acabou sendo adiado. Ferrán Torres segue em um hotel na cidade de Barcelona aguardando pelo sinal verde do Manchester City, seu clube atual.
Oficialmente o Barcelona afirmou que a apresentação precisou ser adiada por “problemas burocráticos”, mas o jornal espanhol “As” garantiu que o clube ainda não pode inscrever o jogador na LaLiga para não ultrapassar os limites do “Fair Play Financeiro”. Esta questão é o que impede uma apresentação oficial neste momento, já que o Manchester City quer ter a certeza da inscrição do atleta na elite do futebol espanhol para liberar a documentação de transferência.
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Para que consiga liberar o espaço na folha de pagamento ao ponto de encaixar Ferrán Torres, o Barcelona terá que vender algum jogador ou conseguir renovar contratos com valores abaixo dos atuais. Quem aparece nesta situação é o francês Ousmane Dembélé, que encerra o seu vínculo em junho de 2022. De acordo com a imprensa espanhola, as partes estão conversando e o Barcelona tenta convencer os empresários do atleta a diminuir o salário anual.
Para convencer o Manchester City a liberar o jogador, o Barcelona ofereceu ao clube inglês uma quantia de 55 milhões de euros (cerca de R$ 353 milhões de reais na cotação atual) fixos. Quando Ferrán Torres deixou o Valencia rumo à Premier League, o City pagou 23 milhões de euros (R$ 147 milhões) por sua contratação. A negociação ainda inclui bônus de mais 10 milhões (R$ 64 milhões) caso o Barcelona conquiste a Liga dos Campeões ou Ferrán Torres vença a Bola de Ouro.
Ferrán Torres não entra em campo desde o dia 21 de setembro, quando fez um dos gols do Manchester City na vitória por 6 a 1 sobre o Wycombe Wanderers, pela Copa da Liga Inglesa. No começo de outrubro, o jogador sofreu uma pequena fratura no pé direito, quando estava a serviço da seleção espanhola, e ainda não conseguiu retornar.
