A combinação derrota para França e vitória da Jamaica sobre Panamá complicou a vida do Brasil na Copa do Mundo Feminina. Com apenas três pontos somados, as brasileiras precisarão vencer as jamaicanas se quiserem ir às oitavas de final. Para evitar uma eliminação precoce no torneio, a técnica Pia Sundhage começa a ‘quebrar a cabeça’ para definir a escalação da decisão.
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Apesar de não ter um time titular fixo, a grande dúvida da técnica sueca está no ataque. A posição, aliás, foi a única que não foi repetida nos dois jogos do Mundial. Na goleada sobre o Panamá, Bia Zaneratto começou entre as onze iniciais e foi responsável por um dos quatro gols brasileiros. Contra a França, Pia optou por Geyse, que não conseguiu se destacar e foi uma das piores em campo.
As duas possuem características diferentes. Bia tem virtudes que se associam a uma camisa 10, que gosta de atuar entrelinhas e sabe lidar com poucos espaços. Já Geyse, tem a velocidade como sua maior qualidade. Uma das duas será a companheira de Debinha, titular absoluta e artilheira da Era Pia Sundhage.
Em comparação aos dois jogos já disputados nesta Copa, o estilo do embate com a Jamaica talvez se aproxime mais do jogo contra o Panamá. A qualidade técnica do Brasil e o empate a favor são ingredientes que podem colaborar para as jamaicanas recuarem e explorarem os erros das brasileiras, diferentemente da partida contra a França, que contou com maior trocação entre as seleções.
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Neste sentido, Bia Zaneratto sai na frente de Geyse na corrida pela titularidade no ataque. Andressa Alves, que entrou no segundo tempo da derrota para a França, também pode ser opção. Resta saber o que Pia Sundhage enxerga como ideal para vencer a Jamaica e confirmar a vaga na próxima fase da Copa do Mundo.
O jogo decisivo contra a Jamaica acontece nesta quarta-feira (02), às 7h (horário de Brasília), no Estádio Melbourne, pela última rodada da primeira fase do Mundial Feminino. O outro duelo do grupo entre Panamá e França acontece no mesmo dia e mesmo horário.
