Após a derrota para o Santos por 2 a 1, hoje (17/1), na Vila Belmiro, pela 30ª rodada do campeonato brasileiro, o treinador Eduardo Barroca concedeu uma entrevista coletiva ainda no estádio.
Através do canal oficial do Botafogo no Youtube (Botafogo TV), o comandante do elenco Alvinegro respondeu algumas perguntas dos jornalistas. Barroca respondeu sobre a falta de agressividade e criatividade da equipe ainda mais iniciando a partida com dois centroavantes altos e fortes na bola aérea (Pedro Raul e Matheus Babi):
– A ideia hoje era que a gente fizesse uma saída com três para que os nossos laterais jogassem como alas e aproveitar o fato da gente estar jogando com dois atacantes de área. Acabou que em alguns momentos a bola queimou um pouco no nosso pé, onde a gente deveria ter um pouquinho mais de paciência para manter a posse de bola, para conseguir utilizar bem essa saída com três, esse jogo pelos lados, para ter o cruzamento. Mesmo assim, no primeiro tempo, a gente teve diversas situações de transições, de cruzamento, em que a gente não aproveitou ali no terço final, a gente errou um passe, errou um cruzamento, onde a gente poderia ter criado mais oportunidades do que criamos.
Além disso, o treinador também resumiu a partida dizendo que o Santos teve mais posse de bola, conseguiu finalizar mais e teve mais escanteios, porém o Botafogo se defendeu muito bem, teve espaço para fazer boas transições mas pecou nas tomadas de decisão e na qualidade dos passes. Sobre acreditar que ainda é possível permanecer na séria A, Barroca disse que enquanto for treinador e existirem chances matemáticas, irá lutar com todas as forças pra manter o time na elite do futebol brasileiro.
O ESPORTE NEWS MUNDO marcou presença na entrevista coletiva de Eduardo Barroca e perguntou ao treinador como, após mais um derrota, trabalhar o psicológico dos jogadores do Botafogo para que eles acreditem e lutem até o final para livrar o time do rebaixamento, confira a resposta do treinador:
– Bem, na verdade, nesse momento, mais do que trabalhar o psicológico, é muito importante ter o diagnóstico de personalidade, de coragem, de cada um de nós. É um momento que eu estou bastante atento a quem me dá esse tipo de sinal; de coragem, de personalidade, de regularidade dentro de campo nos momentos de adversidades. Isso é muito importante para esse momento que a gente está vivendo e eu estou buscando isso. Tentar encontrar no grupo de jogadores aqueles que consigam me dar encorajamento para enfrentar as dificuldades, personalidade para enfrentar isso, capacidade de fazer um bom jogo mesmo com esse momento adverso, porque o momento é para pessoas corajosas. É um momento para a gente encarar de frente, assumir as nossas responsabilidades, trabalhar no nosso limite, a gente se cobrar muito forte, porque nenhum de nós está acostumado a viver o que a gente está vivendo nesse momento. E viver isso, realmente, tem que doer na gente. A gente precisa aprender essas lições para melhorar para frente. Então é isso que eu tenho conversado com os jogadores, cobrado deles. Tenho tentado encontrar as soluções dentro, tenho tentado mexer com eles com treinamentos, com motivação e com escolhas, com substituições, e espero que a gente, já no próximo jogo, consiga dar uma resposta que a gente está tanto precisando a curto prazo.
