O Botafogo foi punido, na tarde desta quarta-feira (01), com a perda de um mando de campo pela Federação de Futebol do Rio de Janeiro por não pagar às despesas da partida do último domingo (28), diante da Cabofriense, no estádio Nilton Santos.
Mesmo que não cumpra nessa edição da competição, o Glorioso vai ter que cumprir na edição de 2021 do Estadual. Essa punição vem no momento em que o clube vem batendo de frente contra a FERJ, ou seja, mas um episódio dessa queda de braço.
O documento foi assinado por Marcelo Vianna, diretor de competições da entidade. O valor não foi divulgado.
Nota do Botafogo sobre o ocorrido:
“Não nos surpreende em nada essa postura lamentável da FERJ. Como recebemos essa informação? Com serenidade. O Botafogo vai sempre trazer à baila assuntos que entende ser dos seus interesses, sem medo de represálias ou retaliações. O Clube não vai deixar de se posicionar para apoiar o melhor protocolo, que é aquele que preserva as vidas. Nessa pandemia, a FERJ deu aula de como desrespeitar filiados que pensam de forma diferente. Sabe por que não pagamos os “custos FERJ” na partida contra a Cabofriense? Porque o Botafogo discorda plenamente dos custos operacionais apresentados pela FERJ. Basta um exercício de simples comparação com outros jogos. Não assinamos o borderô. Não concordamos com ele. A FERJ enviou um batalhão de funcionários para trabalhar em um jogo sem público. O Estádio Nilton Santos já havia sido aprovado pela Vigilância Sanitária. As despesas saltaram sem explicação. Queremos justificativas das despesas operacionais que eles nos empurraram para pagar e, para isso, já acionei o Departamento Jurídico”
Presidente Nelson Mufarrej
