Com foco no futuro do clube, a diretoria do Brasil de Pelotas entendeu que os retornos desportivo e financeiro do time xavante está diretamente ligado ao trabalho de excelência das categorias de base. Por isso, no sub-17 e sub-20, o trabalho vem acontecendo de maneira integrada. Desse jeito, Vagson Ribeiro, técnico do sub-17 e Filipe Sudré, treinador do sub-20, contam com a importante troca de informações e dados atualizados pelo treinador de goleiros Thiago Wheisshahn e o preparador físico Rousseau Veiga, que atuam nas duas categorias. Vale ressaltar que o sub-17 vem desempenhando um grande papel no Campeonato Gaúcho, onde os meninos do xavante lideram o grupo D, com 14 pontos, e já tem vaga garantida nas quartas de final.
— Tem 15 dias que cheguei com a missão de assumir o sub-17, mas sou da cidade, fui atleta do clube e tenho uma grande identificação com o Brasil e com a torcida. É um clube centenário com uma torcida apaixonada. Nossa missão é preparar os atletas para que saibam a responsabilidade de vestir essa camisa, que tem um peso muito grande. Quem é do Sul sabe disso, a pressão é durante 24 horas. Então tem que saber o tamanho do Brasil, um clube que sempre foi considerado um time de raça, entrega e dedicação. Vamos unir tudo isso à técnica para a evolução dos atletas — disse Vagson Ribeiro, que é ex-atleta profissional a acumula passagens por São Paulo e Grêmio.
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O primeiro pensamento da diretoria e comissão técnica é que a base do clube precisa fortalecer o elenco Profissional, por isso a importância de montar uma comissão forte. No clube desde 2017, o preparador Thiago Wheisshahn lembra que já é possível observar a evolução no trabalho com os goleiros do clube.
— O trabalho da formação de goleiros do Brasil é muito bom. Desde o retorno da base em 2017 já passaram pelo profissional quatro goleiros oriundos da base. Leonardo foi o primeiro, em 2017, seguindo por Marcelo, que hoje é o titular do profissional. O Davi, que hoje está no Ceará, além do Enzo, que joga o atual Campeonato Gaúcho pelo sub-20 e já foi relacionado pra um jogo dessa série B. Hoje metade dos goleiros do profissional são da base — afirmou Thiago Wheisshahn.
Quem corroborou com o pensamento do colega, foi o preparador físico Rousseau Veiga, lembrando a importância do trabalho em conjunto.
— O grande objetivo das categorias de base do Brasil é a suplementação do departamento profissional na medida das suas necessidades. Mas entendemos que, para isso, temos que atuar em outras frentes, fazendo boas campanhas nas competições que disputamos, trazendo resultado esportivo. Além de observar aqueles atletas que não serão aproveitados no profissional, para que possam ser encaminhados para outro clube dando retorno financeiro ao Brasil — disse Rousseau Veiga.