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Brasil sofre, mas goleia o Panamá e fecha fase de grupos invicto no Mundial de Futsal

Brasil Panamá
Foto: Thaís Magalhães/CBF

O Brasil cumpriu aquilo que era esperado contra o Panamá: venceu e goleou. Na terceira rodada do Mundial de Futsal, a Seleção Brasileira venceu por 5 a 1, mas teve trabalho até conseguir abrir o placar. A partir do gol inicial, o time verde e amarelo conseguiu deslanchar no segundo tempo para garantir mais um triunfo. Rocha, Gadeia, Léozinho, Artur e Pito marcaram os tentos brasileiros e Maquensi anotou o gol de honra panamenho.

Com o triunfo, o Brasil avançou para as oitavas de final de forma invicta com três vitórias em três jogos. Agora, a Seleção Brasileira volta às quadras na próxima quinta, 30, às 11h30 (de Brasília), mas ainda sem adversário definido. Os comandados de Marquinhos Xavier esperam o fim da fase de grupos na segunda-feira para definir o confronto. Japão, Paraguai, Sérvia, Guatemala e Estados Unidos podem estar no caminho verde e amarelo.

NERVOSISMO E TENSÃO

Um primeiro tempo muito complicado e que foi mais difícil do que o esperado para o Brasil. Diante de um adversário considerado fraco, a ansiedade dos jogadores, o confronto se desenhou completamente diferente. Com uma defesa bem postada e explorando os contra-ataques, o Panamá ameaçou em algumas oportunidades e teve o azar de encontrar Guitta para salvar em algumas oportunidades.

Do lado verde e amarelo, Ferrão, Rocha, Lino e Rodrigo empilharam chances desperdiçadas e fizeram com que o tempo passasse a ser ainda mais nervoso. No entanto, um contra-ataque mudou a visão do duelo. Com quase 15 minutos de duelo, Lino ficou com a bola e no três contra dois passou para Rocha, que mandou de primeira para abrir o placar.

Brasil Panamá
Foto: Thaís Magalhães/CBF

A partir do lance, o Brasil conseguiu se soltar um pouco mais e ampliou três minutos depois com Gadeia. O camisa 13 aproveitou espaço maior da marcação e mandou uma bomba de longe. Com dois gols de vantagem, a situação ficou muito mais confortável para que o duelo se desenhasse de outra forma. O pouco tempo no relógio fez com que o time de Marquinhos Santos apenas rodasse a bola e se defendesse antes do intervalo.

DIFICULDADES E ALÍVIO NO FIM

O segundo tempo começou mais tranquilo para o Brasil, que já havia conseguido acalmar os ânimos com a vantagem. Mesmo com o placar favorável, o ferrolho defensivo do Panamá dificultou muito as iniciativas brasileiras que não resultaram em gols. No entanto, a pressão enfim foi vencida aos nove minutos quando em uma jogada trabalhada, Marlon acionou Léozinho, que puxou a bola para si, ajeitou com a direita e tocou por cima do goleiro.

Se pouco atacava até aqui, o Panamá colocou mais dificuldade no jogo ao diminuir três minutos depois. Maquensi, com espaço, aproveitou para encher o pé e anotar o primeiro dos panamenhos. O gol que poderia mudar o confronto acabou não incendiando os rivais. Depois de uma pressão nos minutos após o tento, o Panamá tentou vir para cima, mas parou em um Guitta bem posicionado e uma defesa bem postada. Sem mais nenhum susto, restou apenas o Brasil segurar a posse de bola para ampliar mais duas vezes.

Com 12 segundos para o fim, Artur aproveitou o goleiro caído para só empurrar e anotar o quarto gol. Com o desespero para diminuir, o Panamá colocou um goleiro linha, mas no primeiro passe acabou tomando o quinto com Pito, que chutou bem antes do meio da quadra.

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