O Brasil está na decisão dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020! Em jogo repleto de faltas e cartões, faltou futebol, mas sobrou emoção. O 0 a 0 no placar levou a definição da vaga para os pênaltis, com a Seleção Brasileira batendo o México por 4 a 1. Daniel Alves, Gabriel Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier converteram as cobranças. Santos brilhou ao defender duas penalidades e contou com a sorte em uma cobrança que explodiu na trave.
Ao eliminar o México, o Brasil conseguiu a sua revanche de 2012, quando perdeu a medalha de ouro ao ser derrotado por 2 a 1, nos Jogos Olímpicos de Londes. Agora a Seleção Brasileira aguarda o vencedor do confronto entre Espanha e Japão para saber o adversário da final, que será disputada no próximo sábado, às 8h30 (horário de Brasília), em Yokohama.
O JOGO
O Brasil iniciou a partida com muita intensidade e partiu para cima do México logo nos primeiros minutos. Além de criar boas oportunidades, a Seleção Brasileira marcou no campo de ataque, forçando o erro do adversário. Em uma dessas falhas, conseguiu sair em velocidade, mas Guilherme Arana desperdiçou ao chutar em cima do Ochoa. O goleiro mexicano ainda fez uma boa defesa em falta cobrada por Daniel Alves.
O Brasil ainda teve um pênalti sofrido por Douglas Luiz, mas o árbitro cancelou a penalidade após o chamado do VAR. Nos minutos finais, o México cresceu na partida e teve duas grandes chances. Em uma, Santos fez grande defesa, na outra, Diego Carlos cortou a finalização que tinha endereço certo.
Na segunda etapa, o Brasil diminuiu o ímpeto e com isso o México conseguiu equilibrar as ações do jogo. No entanto, a partida caiu tecnicamente, mas a temperatura aumentou. As finalizações diminuíram e as faltas aumentaram e diversos cartões foram distribuídos.
Buscando reacender a equipe, André Jardine colocou Reinier e Gabriel Martinelli nos lugares de Claudinho e Paulinho. O Brasil melhorou, mas não o suficiente para vencer, apesar de ter tido a melhor chance do jogo com Richarlison, que cabeceou com estilo um cruzamento de Daniel Alves, mas a bola caprichosamente bateu na trave, para alívio de Ochoa.
A PRORROGAÇÃO
A característica da partida permaneceu, com muita disputa entre as equipes, mas poucos lances de perigo. O Brasil até continuou tomando a iniciativa, buscou o gol, mas esbarrou na retranca dos mexicanos, que estavam satisfeitos com o empate.
OS PÊNALTIS
O Brasil foi o primeiro a bater e abriu a série com Daniel Alves. O lateral-direito deu sorte, já que Ochoa chegou a tocar na bola. Santos pegou o pênalti batido por Aguirre, jogando toda a pressão para o lado mexicano. Gabriel Martinelli foi para a bola e marcou o segundo para o Brasil, chutando forte, alto e no canto. Vásquez perdeu o segundo para o México, ao acertar a trave, mas Santos estava na bola. A terceira penalidade foi cobrada por Bruno Guimarães, que bateu com estilo para fazer 3 a 0 para o Brasil. Rodríguez fez o gol de honra para o México, já que Reinier converteu a quarta cobrança e colocou o Brasil na final dos Jogos Olímpicos.
FICHA TÉCNICA
MÉXICO (1) 0 X 0 (4) BRASIL
Data/hora: Terça-feira (03/08), às 05h (horário de Brasília)
Local: Ibaraki Kashima, em Kashima (Japão)
Arbitro: Georgi Kabakov (Bulgária)
Auxiliares: Martin Margaritov (Bulgária) e Diyan Valkov (Bulgária)
VAR: Marco Guida (Itália)
Gols: Daniel Alves, Gabriel Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier (Brasil); Rodríguez (México)
Cartões amarelos: Diego Carlos, Antony, Bruno Guimarães, Reinier e Douglas Luiz (Brasil); César Montes, Lainez, Loroña, Henry Martín e Romo (México)
México: Ochoa; Loroña, Vásquez, César Montes e Jesús Angulo (Mora); Esquivel (Rodríguez), Luis Romo e Córdova (Ricardo Angulo); Antuna (Lainez), Henry Martín (Aguirre) e Alexis Vega (Alvarado) Técnico: Jaime Lozano
Brasil: Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães, Antony (Malcom) e Claudinho (Reinier); Paulinho (Gabriel Martinelli) e Richarlison Técnico: André Jardine
