Campeonato Brasileiro

Brasileirão de 2023 tem recordes de estrangeiros; veja a lista completa

James Rodriguez atuando pelo São Paulo - (Foto: Wagner Meier/Getty Images)

O Brasileirão de 2023 conta com cerca de 20% de atletas gringos no principal torneio nacional. Além disso, 50% dos treinadores também são estrangeiros

Foto: Wagner Meier/Getty Images

Com o aumento da CBF no limite de estrangeiros por partida, o Brasileirão desta temporada é o com mais estrangeiros nas equipes. Agora os times podem usar até sete atletas de fora do país por jogo e não mais apenas cinco, como era anteriormente. Atualmente, o Brasileirão Série A conta 132 profissionais estrangeiros, sendo 122 jogadores e 10 treinadores. Assim, ficando próximo de 20% de gringos no principal torneio nacional.

Na lista com 122 atletas, seis são jogadores naturizados, mas não diminui o grande número de gringos no Brasileirão. O São Paulo lidera o ranking com 11 atletas, logo atrás tem o Botafogo com 10 atletas mais o técnico, o Inter é o terceiro com nove atletas mais o treinador. Na sequência, vem América e Vasco, com oito atletas e o treinador. Veja a lista completa com todos os jogadores:

América (8 + técnico)
Emmanuel Martínez (Argentina)
Aguerre (Uruguai)
Martín Benítez (Argentina)
Mastriani (Uruguai)
Aloísio (Naturalizado – China)
Esteban Burgos (Argentina)
Javier Méndez (Uruguai)
Juan Cazares (Equador)
Técnico: Fabián Bustos (Argentina)

Athletico (6)
Cuello (Argentina)
Canobbio (Uruguai)
Luciano Arriagada (Chile)
Lucas Esquivel (Argentina)
Arturo Vidal (Chile)
Bruno Zapelli (Argentina)

Atlético-MG (7)
Saravia (Argentina)
Zaracho (Argentina)
Battaglia (Argentina)
Pavón (Argentina)
Maurício Lemos (Uruguai)
Eduardo Vargas (Chile)
Alan Franco (Equador)

Bahia (4)
Camilo Cándido (Uruguai)
Lucas Mugni (Argentina)
Nicolás Acevedo (Uruguai)
Cicinho (Bulgária – naturalizado)

Botafogo (10 + técnico)
Leonel Di Plácido (Argentina)
Bastos (Angola)
Víctor Cuesta (Argentina)
Matías Segovia (Paraguai)
Valentín Adamo (Uruguai)
Gatito (Paraguai)
Mateo Ponte (Uruguai)
Jacob Montes (Nicarágua)
Diego Hernández (Uruguai)
Diego Costa (Espanha)
Técnico: Bruno Lage (Portugal)

Corinthians (6)
Fausto Vera (Argentina)
Bruno Méndez (Uruguai)
Cantillo (Colômbia)
Matías Rojas (Paraguai)
Romero (Paraguai)
Rafael Ramos (Portugal)

Coritiba (6)
Marcelino Moreno (Argentina)
Andreas Samaris (Grécia)
Jesé (Espanha)
Islam Slimani (Argélia)
Kuscevic (Chile)
Sebastián Gómez (Colômbia)

Cruzeiro (1)
Palácios (Colômbia)

Cuiabá (3 + técnico)
Nicólas Quagliata (Uruguai)
Pablo Ceppelini (Uruguai)
Isidro Pitta (Paraguai)
Técnico: António Oliveira (Portugal)

Flamengo (4 + técnico)
Agustín Rossi (Argentina)
Varela (Uruguai)
Arrascaeta (Uruguai)
Pulgar (Chile)
Técnico: Jorge Sampaoli (Argentina)

Fluminense (4)
Cano (Argentina)
Jhon Arias (Colômbia)
Leonardo Fernández (Uruguai)
Yony González (Colômbia)

Goiás (1 + técnico)
Raphael Guzzo (Portugal)
Técnico: Armando Evangelista (Portugal)

Grêmio (8)
Kannemann (Argentina)
Mathías Villasanti (Paraguai)
Felipe Carballo (Uruguai)
Franco Cristaldo (Argentina)
Lucas Besozzi (Argentina)
Juan Iturbe (Paraguai)
João Pedro (Naturalizado – Itália)
Luis Suárez (Uruguai)

Fortaleza (7 + técnico)
Tobias Figueiredo (Portugal)
Gonzalo Escobar (Argentina)
Emanuel Brítez (Argentina)
Tomás Pochettino (Argentina)
Imanol Machuca (Argentina)
Juan Martín Lucero (Argentina)
Silvio Romero (Argentina)
Técnico: Vojvoda (Argentina)

Inter (9 + técnico)
Sergio Rochet (Uruguai)
Nicolás Hernández (Colômbia)
Bustos (Argentina)
Mercado (Argentina)
Hugo Mallo (Espanha)
Johnny (Estados Unidos)
De Pena (Uruguai)
Aránguiz (Chile)
Enner Valencia (Equador)
Técnico: Eduardo Coudet (Argentina)

Palmeiras (5 + técnico)
José Manuel López (Argentina)
Piquerez (Uruguai)
Richard Rios (Colômbia)
Eduard Atuesta (Colômbia)
Gustavo Gómez (Paraguai)
Técnico: Abel Ferreira (Portugal)

Red Bull Bragantino (6 + técnico)
Laquintana (Uruguai)
Yani Quintero (Colômbia)
Thiago Borbas (Uruguai)
Mosquera (Colômbia)
Hurtado (Equador)
Realpe (Equador)
Técnico: Pedro Caixinha (Portugal)

Santos (8)
Rodrigo Fernández (Uruguai)
Tomás Rincón (Venezuela)
Julio Furch (Argentina)
Stiven Mendoza (Colômbia)
Soteldo (Venezuela)
Miguelito (Bolívia)
Alfredo Morelos (Colômbia)
Maximiliano Silvera (Uruguai)

São Paulo (11)
Alan Franco (Argentina)
Galoppo (Argentina)
Calleri (Argentina)
Michel Araújo (Uruguai)
Gabriel Neves (Uruguai)
Arboleda (Equador)
Jhegson Méndez (Equador)
Nahuel Ferraresi (Venezuela)
Marcos Paulo (naturalizado – Portugal)
João Moreira (naturalizado – Portugal)
James Rodríguez (Colômbia)

Vasco (8 + técnico)
Manuel Capasso (Argentina)
Orellano (Argentina)
Pumita (Uruguai)
Lucas Piton (Naturalizado – Itália)
Payet (França)
Sebastián Ferreira (Paraguai)
Vegetti (Argentina)
Medel (Chile)
Técnico: Ramón Díaz (Argentina)

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A Argentina é o país que mais exporta jogadores para o Campeonato Brasileiro. Neste momento, há 36 atletas que atuam na elite do futebol nacional. Além do país vizinho, outras 18 nações cedem profissionais para o Brasileirão, são eles: Uruguai, Colômbia, Paraguai, Equador, Chile, Portugal, Venezuela, Espanha, Itália, Argélia, Angola, Estados Unidos, Nicarágua, Bolívia, Bulgária, França e Grécia.

Nos últimos anos, clubes brasileiros tiveram sucesso com o trabalho de técnicos internacionais, como nos casos de Jorge Jesus, no Flamengo, Abel Ferreira, no Palmeiras, Juan Pablo Vojvoda, no Fortaleza, entre outros. Desde então, o número de comandantes gringos na Série A do Campeonato Brasileiro disparou. Em determinado momento da temporada, 13 dos 20 treinadores eram estrangeiros, mas atualmente o número é de 50%.

Botafogo (Bruno Lage), Palmeiras (Abel Ferreira), Bragantino (Pedro Caixinha), Cuiabá (António Oliveira), Goiás (Armando Evangelista), Fortaleza (Juan Pablo Vojvoda), Flamengo (Jorge Sampaoli), Vasco da Gama (Ramón Díaz), América (Fabián Bustos) e Internacional (Eduardo Coudet) são as equipes do Brasileirão que apostam em técnicos estrangeiros.

Um dos principais trabalhos do Brasil e que chama atenção de toda mídia é a parceria do Fortaleza com o técnico argentino Vojvoda. Ele está há dois anos no comando e já é o segundo treinador com mais jogos pelo Leão. “Percebemos que se tratava de um profissional diferenciado a partir do momento em que ele ingressou no clube. Os atletas entenderam sua metodologia de trabalho logo de cara e os resultados que alcançamos desde sua chegada, mostram que foi um grande acerto”, destaca o presidente do Fortaleza, Marcelo Paz.

Paulo Rogério Pinheiro, presidente do Goiás, também comentou sobre os motivos que levaram o clube a acertar com o português Armando Evangelista, que havia sido destaque em Portugal, alcançando a 5ª colocação na última edição do Campeonato Português com o Arouca: “Estávamos acompanhando o ótimo trabalho do Armando vinha há algum tempo. Sua visão sobre futebol e a vontade de encarar novos desafios nos deu a certeza de que ele seria o treinador certo para nós”, conta.

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