O São Paulo enfrenta o Flamengo pelo jogo de ida da final da Copa do Brasil neste domingo (17), às 16h (horário de Brasília), no Maracanã. É a segunda vez que o clube chega na decisão do torneio. A outra oportunidade foi há 23 anos atrás, quando acabou sendo derrotado pelo Cruzeiro, com um gol de falta já no final da partida, dentro do Mineirão.
Porém, quase duas décadas depois, o Tricolor espera fazer diferente para enfim vencer o título inédito da competição que ganhou tanto prestígio, principalmente, nos últimos anos. Tanto economicamente, quanto esportivamente, a Copa do Brasil passou a agregar muito mais do que agregava antigamente, sendo a competição que melhor premia o seu vencedor dentro do país e que passou a abrigar, após 2013, os clubes que disputam a Libertadores da América.
O que é usado como argumento por muitos são-paulinos para justificar a ausência deste título em sua sala de troféus, pois, nas épocas mais gloriosas da equipe, como no início do século XXI, o clube quase não disputou o torneio, pois estava ano sim e ano também dentro da maior competição do continente. Entre 2001 e 2013, o Tricolor participou apenas 5 vezes, ficando de fora entre 2004 e 2010, o seu maior auge recente.
Agora, em um dos seus piores momentos dentro da história, espera se reerguer vencendo justamente a Copa do Brasil, sua maior ‘pedra no sapato’, para se tornar o campeão de tudo. Alcunha que pertencia e ainda é utilizada por torcedores do Internacional de Porto de Alegre, mas que perdeu um pouco do sentido quando o clube foi rebaixado em 2016 e não venceu a Série B do Brasileirão no ano seguinte.
São Paulo, se consagrado campeão, completa o álbum. Não lhe faltaria mais nada e devolveria a autoestima do seu torcedor, podendo até reascender o uso do termo ‘Soberano’, que tanto se popularizou logo após o tricampeonato brasileiro, entre 2006 e 2008.
