Após longa indecisão envolvendo o local onde será disputada, a Supercopa do Brasil está confirmada no Mané Garrincha. Porém, devido ao alto número de casos de Covid-19 em Brasília, o palco da final pode ser alterado. O mandante do confronto, Atlético-MG, não se mostrou favorável à decisão em função da superioridade do número de torcedores rubro-negros na capital. Em entrevista coletiva, Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, comentou sobre a polêmica.
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– Acho que isso está sendo um pouco mal compreendido por algumas pessoas. É uma competição da CBF e, a princípio, ainda está marcado para Brasília. É isso que a gente tem. A gente tem que olhar para Covid e para governos, pois alguns são mais tranquilos quanto a isso e outros mais duros. Até pelo momento que o local está passando – disse Braz, que em tom de deboche, completou:
– Em relação a maioria da torcida ser do Flamengo, acho que se for ver dessa maneira, muito provavelmente a gente não poderá jogar no Brasil, né? Em qualquer lugar do Brasil o Flamengo será maioria. O jogo está marcado para o dia 20 e com certeza o Flamengo terá mais torcida no estádio. Se vai ganhar, perder, empatar, não sei, mas que vai ser maioria nós sabemos. É simples, a vida como ela é – concluiu o dirigente.
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Conforme dito anteriormente, o grande número de casos em Brasília, que possui 100% de ocupação de leitos, pode contribuir para uma revisão na definição do local. Diante disso, a CBF já começou a cogitar a possibilidade de transferência para São Paulo, com o Morumbi e a Neo Química Arena como fortes candidatos.
Antes de virar a chave para a Supercopa do Brasil, o Flamengo ainda tem compromissos pelo Campeonato Carioca. O Rubro-Negro volta a campo na próxima quarta-feira (02), às 19h15, no Estádio Raulino de Oliveira, contra o Boavista. O duelo é válido pela terceira rodada da Taça Guanabara e marcará a estreia de Paulo Sousa no comando do clube carioca.
