POR MATHEUS COSTA E ISABELA SAVAREZZI
Flamengo e Palmeiras protagonizam a final da Supercopa do Brasil 2021 na manhã deste domingo (11) com um duelo bastante intrigante. O confronto traz os dois principais times do futebol brasileiro nos últimos anos, que alternam títulos e glórias nas últimas temporadas. A partida, que será realizada no Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), promete entregar um jogo de altíssimo nível para duas das principais torcidas do país.
Além do confronto coletivo, vários confrontos individuais chamam atenção em um jogo de dois elencos estrelados. Um, no entanto, cativa a curiosidade pela fase dos dois envolvidos e, principalmente, pelo protagonismo.
Do lado rubro-negro, Bruno Henrique, o “Rei dos Clássicos” que sempre aparece em momentos decisivos para decidir. Do lado Alviverde, Rony, que depois de um início conturbado, retomou seu bom futebol e foi um dos principais fatores na conquista da Libertadores.
O REI DOS CLÁSSICOS
Um dos pilares de um time que conquistou praticamente tudo nos últimos dois anos, o atacante Bruno Henrique se tornou rapidamente um ídolo da torcida rubro-negra com grandes atuações. Foi um amor a primeira vista – literalmente.
Bruno Henrique tem um papel tático extremamente importante na construção de jogadas do Flamengo. Rápido como poucos, ele consegue ser onipresente no campo e dá um poder de variação ao setor ofensivo que acaba sendo um encaixe perfeito para Gabigol, Arrascaeta e companhia.
No papel, o atacante de 29 anos é um ponta caindo pelo lado direito. Na prática, ele faz de tudo um pouco. Cai pelos lados, troca de posição com Gabigol para centralizar, consegue encontrar ângulos com passes enfiados e, claro, possui um faro de gol aguçado. Afinal, são 14 gols em 22 clássicos disputados com a camisa do Flamengo.
Sob o comando de Jorge Jesus, Bruno Henrique evoluiu sua capacidade dentro de campo e se tornou um jogador muito mais inteligente, versátil e letal. No auge de sua carreira, o camisa 27 pode decidir um jogo com apenas um toque na bola.
RONY RÚSTICO
Rony Rústico ou Ronygol, o atacante não tem esse apelido à toa. É assim que Rony, o novo camisa 7 do Palmeiras, é carinhosamente chamado pela torcida. O jogador chegou ao clube em 2020, após belíssima campanha com a camisa do Athletico Paranaense em 2019. Ele veio com a promessa de suprir a lacuna de um ponta com velocidade no elenco. Mas, assim que chegou ao clube, Rony foi rodeado de críticas.
O jogador não apresentava o mesmo futebol que jogava nos tempos de Athletico e a torcida estava em fúria. Até que Ronygol resolveu mostrar o seu valor na Copa Conmebol Libertadores.
Ao lado de Luiz Adriano, Rony alcançou a marca de artilheiro da competição com cinco gols. Também foi o líder geral em assistências, na mesma competição, sendo uma delas na grande final no Maracanã, quando a bola saiu dos seus pés e encontrou a cabeça de Breno Lopes aos 53 do segundo tempo. Jogador também teve participação direta na final da Copa do Brasil onde iniciou a jogada do gol de Gabriel Menino, que garantiu a vitória diante do Grêmio.
Com todas essas marcas, Rony já virou xodó de uma parte da torcida alviverde. Jogador foi eternizado na pele de algumas torcedoras que tatuaram seu nome após conquista da Libertadores. Além do carinho da torcida, atacante garante seu espaço no clube e, recentemente foi presenteado com a tradicional camisa 7. Manto já foi usado por diversos craques, sendo o dono mais recente, Dudu, ídolo da torcida.
CONFIRA OS NÚMEROS DOS JOGADORES:
Bruno Henrique: 117 jogos, 57 gols, 7 títulos
Rony: 54 jogos, 12 gols, 3 títulos