Em suma, a Justiça decidiu arquivar o inquérito policial referente ao acidente de carro envolvendo o volante Ralf, ex-Corinthians. Assim, o caso ocorreu em 2019, e resultou em danos materiais a uma casa, um ponto de ônibus, além de uma pessoa ferida na Zona Leste de São Paulo.
Segundo informações do GE, a juíza Cristina Elena Varela Werlang aceitou os argumentos do Ministério Público, junto aos citados pela defesa do jogador, decidindo assim, encerrar o processo. Pois, logo o MP entendeu que não houve conduta criminal no ato. Ralf, inclusive, é representado pelo advogado Daniel Bialski. O representante legal do volante disse que seu cliente não dirigia o veículo e que o mesmo ressarciu os danos causados pelo acidente.
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Bialski prossegue dizendo que o motorista na ocasião, perdeu o controle da direção ao sentir que estava sendo perseguido por um homem armado em uma moto. A princípio, o condutor passou por uma perícia policial por meio do exame de bafômetro, que apontou o não consumo de bebida alcoólica.
“Não era o Ralf quem dirigia o carro e isso ficou comprovado. O motorista perdeu o controle porque viu pelo retrovisor o garupa de uma moto armado. Ele fez bafômetro, com resultado negativo, e todos os danos foram ressarcidos e a vítima socorrida”, disse o advogado ao GE.
Por fim, aos 37 anos, Ralf está sem clube após deixar o Avaí neste ano. Pelo Corinthians, o volante foi dispensado no começo de 2020 após sete anos divididos em duas passagens. A primeira foi de 2010 a 2015, e a segunda de 2018 a 2019.
Com a camisa do Timão, o atleta conquistou oito títulos, e deixou o clube sendo o 14º jogador com mais jogos pela equipe, com 437 aparições e 10 gols. Assim, foi tricampeão paulista (2013,18,19), bicampeão brasileiro (2011 e 2015), campeão da Recopa (2013), da Libertadores (2012) e do Mundial de Clubes no mesmo ano.