Nesta quarta (22), a CBF divulgou áudios do VAR de lances polêmicos do empate entre Goiás e Ceará, válido pelo Campeonato Brasileiro, após ofício apresentado pelo Alvinegro reclamando da atuação de Wagner do Nascimento Magalhães. O clube contesta a expulsão do lateral Bruno Pacheco em lance que resultou em pênalti para o esmeraldino, além de um possível pênalti não marcado sobre Mendoza. O Vozão também chegou a pedir a retirada do árbitro da escalação para o Clássico-Rei, pedido que foi negado pela Confederação.
Os trechos divulgados mostram a conversa entre Wagner Magalhães e Rodrigo Carvalhaes de Miranda, responsável pelo VAR da partida. No lance que ocasionou a expulsão e o pênalti a favor do Goiás, o árbitro de vídeo não contesta e aprova a decisão da arbitragem de campo, após Bruno Pacheco atingir o rosto do adversário com o braço em disputa aérea. Já no possível pênalti não marcado sobre Mendoza, em lance que o colombiano cai após ser tocado por Auremir, do Goiás, é possível ouvir o juiz afirmando repetidas vezes que se tratou de um toque normal de jogo. O VAR chegou a confirmar que houve o toque, mas sem nenhuma irregularidade.
– Tem um braço ali, ele não agarra, é um braço de referência, o jogador não puxa – disse Rodrigo Carvalhaes na cabine do VAR.
Após o mesmo árbitro ser escalado para apitar o jogo de ida da Copa do Brasil contra o arquirrival Fortaleza, o Ceará solicitou a troca. A CBF, no entanto, negou o pedido por considerar que não existem motivos suficientes. Além disso, pesaram as atuações de Wagner Magalhães nos clássicos Náutico x Sport deste ano e também no Clássico-Rei da edição passada da Copa do Brasil.
Ceará e Fortaleza se enfrentam nesta quarta(22), às 20 horas, no Castelão, com mando de campo do Leão.
