São Paulo

Ceni lamenta mais desfalques por lesões e falta de peças de reposição: ‘a tendência é que isso aconteça ainda mais’

Ceni lamenta mais desfalques por lesões e falta de peças de reposição: 'a tendência é que isso aconteça ainda mais'
Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

O São Paulo não tem passado por bons momentos em relação ao departamento médico nesse início de temporada. Isso porque, o técnico Rogério Ceni agora possui mais preocupações em relação aos jogadores lesionados.

Antes de começar a partida diante do Santos, neste domingo (12), no Morumbi, pela oitava rodada do Campeonato Paulista, que terminou com a vitória Tricolor por 3 a 1, já não teve 11 e agora tem mais preocupações. Durante a partida, Welington (saiu e o time ficou com 10), Orejuela e Alan Franco acabaram sentindo dores e foram substituídos. Com uma lista grande de baixas, Ceni comentou sobre a preocupação do aumento das lesões e falta de peças de reposição.

– Quando tem lesão por trauma (Ferraresi, Rafinha, Diego por exemplo) e vários que foram os primeiros que se lesionaram, eles nao estando presentes para treinar os outros sao obrigados. Temos só uma dupla de zaga, esses dois jogam todos os jogos e a possibilidade de se lesionar é maior. A chance de acontecer mais lesões como essas, é grande. Eles estão exaustos. O sistema de defesa nao temos trocas, mas que eles vem de lesões sérias. E contratar um jogador de um dia para noite nao é simples e acaba tendo que repetir. E nós temos sempre jogando em campos pesados e poucas trocas. poucas posições poucas trocas. Quem joga em mais sequência, vão se lesionando em detrimento aos que já tinham lesões. A tendência é que se repetir os jogadores, mais lesões vão aparecer – comentou o treinador do São Paulo.

Ceni também pontuou sobre a possibilidade de ter um time completo para as fases decisivas da competição.

Para saber tudo sobre o Campeonato Paulista, siga o Esporte News Mundo no TwitterFacebook e Instagram.

– Depende. Se nós tivermos jogadores que estão no dm com chance de treinar uma semana, dez dias antes das partidas decisivas, teremos um time mais completo e compacto. Senão, a tendência é que oscile muito mais. Só vai melhorar se tiver 50/60% dos jogadores que estão lesionados. Se eu tiver Diego, Arboleda, Alan e Beraldo, tenho como treinar. Eu não consigo treinar a defesa e se tiver que treinar amanhã, só tenho um zagueiro, isso pelo número de lesionados. Se eu tiver sete ou oito jogadores para trabalhar amanhã, é muito porque não tenho. Não dá para fazer o time evoluir assim. Nesse momento não conseguimos treinar um time como um todo, somente um setor, o meio-campo, atacantes, parte de finalização, mas não consigo mais que isso. Hoje mais quatro ou cinco saíram com dores e vão fazer exames amanhã. É o elenco que nós temos. Nesse momento é recuperar os jogadores. Primeiro é classificar e depois, temos que estar com time mais inteiro se chegarmos mais inteiro nas quartas para jogar – explicou Rogério Ceni.

– Estamos no limite. Como tem espaçamento de uma semana, estamos tentando recuperar jogadores para próxima rodada. Não sei se alguém volta. A única certeza é que se a gente não ter um elenco com mais opções, a chance é de as lesões continuarem acontecendo pela falta de troca nas posições – disse.

A equipe de Rogério Ceni encara a Inter de Limeira na próxima quarta-feira (15), às 21h35 (horário de Brasília), no Morumbi, em partida válida pela nona rodada do Paulistão.

Clique para comentar

Comente esta reportagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

As últimas

Para o Topo