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Chamusca analisa empate na estreia do Campeonato Carioca: ‘Fomos muito superiores’

Marcelo Chamusca em entrevista para a Botafogo TV - FOTO: Reprodução Internet

O treinador Marcelo Chamusca concedeu entrevista coletiva após o empate de hoje em 0 a 0 contra o Boavista, no estádio Nilton Santos, pela primeira rodada do campeonato carioca de 2021.

Chamusca falou sobre essa transição de temporadas, que foi afetada pela pandemia, de não ter tempo para preparar e introduzir modelo de jogo e também incorporar atletas que estão chegando ao clube. Caio Alexandre foi outro assunto abordado na entrevista, a ausência do jogador na partida foi explicada pelo comandante: ‘Caio está entregue ao Departamento Médico desde que eu cheguei’. Além disso, o treinador pontuou o lado positivo dos seus primeiros 90 minutos comandando o Alvinegro: ‘O ponto positivo foi a gente ter o controle do jogo’.

O ESPORTE NEWS MUNDO pediu para que o treinador analisasse essa estreia do time sob seu comando, se ele ficou, de alguma forma, satisfeito com o desempenho da equipe e perguntou se ele já consegue ver algum esboço do time que ele pretende ter para o restante da temporada. Confira a resposta na íntegra:

– Fazendo a analise do jogo, nós fomos muito superiores ao adversário. Se você pegar os números, em algum momento no segundo tempo, nós chegamos a ter mais de 60% de posse de bola, no total foi 60% a 40%, os 90 minutos. Foram 17 finalizações contra apenas 6 do adversário. Eles chegaram duas vezes; no primeiro tempo em uma bola de profundidade que houve uma finalização e Diego (Loureiro) pegou, e no segundo tempo, em um contra-ataque com Vitor Feijão que ele acabou enfrentando o Diego (Loureiro), foi a única oportunidade que eles tiveram no segundo tempo. O resto foi a gente tentando entrar, um pouco mais lúcido no primeiro tempo, um pouco menos de lucidez no segundo, mas se tivesse que sair um vencedor do jogo, eu acho que o Botafogo buscou muito mais a vitória do que o Boavista, que jogou por uma bola, e travou praticamente o jogo desde o início. Jogador caía de um lado, jogador caía do outro, o árbitro, depois, deu 4 minutos e a gente não consegue entender essa matemática de acréscimos, os caras caem, cai zagueiro, cai volante, o cara caiu umas três vezes para ser atendido e no final teve 4 minutos apenas de acréscimos, mas a gente já está meio que acostumado que isso é um padrão. Acho que nós merecíamos, muito mais que o adversário, vencer o jogo. Não saio satisfeito com o resultado do jogo, muito pelo contrário, era um jogo em casa, nós queríamos muito, eu fiz um trabalho mais levando em consideração os aspectos emocionais e anímicos da equipe para que a gente pudesse, e não é fácil, porque é um grupo de atletas jovens. Em alguns momentos nós até construímos bem, mas nosso acabamento, nosso último passe, nossa finalização está muito longe da qualificação que a gente quer. Recuperar os atletas, já pensar no próximo jogo e eu acho que a sequencia do trabalho vai fazer com que a equipe, no próximo jogo, já tenha um comportamento um pouquinho diferente. Que a gente possa aproveitar melhor as construções que nós tivemos e poder vencer que esse é o nosso objetivo para o próximo jogo contra o Resende.’

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